ESPECIAL - John & Gun 9

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Pov' John 

Os dias passavam tranquilamente naquela floresta

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Os dias passavam tranquilamente naquela floresta. Eu tentei trabalhar menos para poder dar mais atenção a Gun, mas com Sayuri e Tay desaparecidos eu não podia parar totalmente. Tive que viajar algumas vezes, e Gun acabou ficando na casa, garantindo que ficaria bem. 

Obviamente, eu ficava preocupado com ele, mas não podia leva-lo para o campo de batalha. Jamais arriscaria colocar meu garoto na linha de fogo e fazer ele lembrar de todas as coisas ruins do seu passado. 

Eu estava bem perto de encontrar Sayuri, e Tay também já estava quase engatilhado. Nesse momento, Macau estava viajando alguns estados em busca do pequeno, e eu ainda tinha mais algumas pistas pra desvendar e ajuda-lo.

Quanto a mim, estava no Canadá, onde o sol estava forte apesar da nevasca das semanas anteriores. Minha mente viajou para Seattle, onde com certeza estava frio e chuvoso nesse momento. Eu sabia que Gun tinha medo de chuva, e estava preocupado com a ideia dele estar sozinho durante aquele tempo. 

Trabalhei com mais afinco, na intenção de acabar rápido e correr para casa. Estava morto quando finalmente terminei, e as horas deitado no avião não me ajudaram em nada, apenas intensificaram a dor em meu corpo. 

Chegando no aeroporto, peguei meu carro que já estava lá desde o dia em que eu parti - já que eu tinha comprado um para Gun caso ele quisesse ir ate a cidade - e dirigi apressadamente para casa. 

Pensar em ver o sorriso de Gun me curou um pouco, e um sorriso foi estampado em meus próprios lábios. Acelerei ainda mais, entrando no caminho de terra sem muito cuidado, quase derrapando, pois estava muito úmido. Não me importei muito, só queria chegar em minha casa.

Só queria ver Gun.

Estacionei o carro ao lado do carro meu garoto, que estava da mesma maneira que eu havia deixado, indicando que ele não saiu em momento algum. Fiquei um pouco preocupado, mas tentei respirar fundo.

Segurando o presente que eu havia comprado para ele, entrei sem fazer barulho, encontrando Gun apoiado na bancada da cozinha, mexendo em algo no fogão - sem blusa - apenas com calça e um avental. Pisquei algumas vezes antes de finalmente me mexer. 

Gun percebeu minha presença, mas não se virou, então eu me aproximei, quase colando meu corpo ao dele. 

Senti sua falta — sussurrei, encostando levemente os lábios em seu ombro, passando meus braços sob sua cintura.

Senti que seu coração batia rápido, e o meu também estava assim, mas senti que as razões eram diferentes, pois ele estava um pouco tenso.

— Não vai se virar para me dizer "Oi"? — o girei, segurando em sua cintura. 

Nossos olhos se encontraram, e eu percebi a condenação nos olhos escuros. 

— Ola, Phi — ele sorriu pequeno — c-como foi s-seu trabalho? — ele perguntou um pouco gaguejante.

Macau e Tay - Especial MDBOnde histórias criam vida. Descubra agora