ESPECIAL - John & Gun 8

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Pov' John

— Vamos para casa! — a frase que eu falei a dois dias atrás ainda ressoava em minha mente

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Vamos para casa! — a frase que eu falei a dois dias atrás ainda ressoava em minha mente.

Foram 46 horas de voo de Bangkok ate Seattle, mas nem mesmo essas horas foram suficientes para acalmar o que eu sentia dentro de mim.

Nunca havia levado ninguém para nenhuma das minhas casas e, a primeira pessoa a entrar no território privado seria Gun; o único homem que consegue deixar meu coração derretido como uma manteiga perto do fogo, e completamente nervoso.

Assim que chegamos, vi os olhinhos de Gun brilharem, mas não sabia se era de prazer ou medo, pois minha casa ficava no meio da floresta, e meu vizinho mais próximo morava a alguns minutos de distância, ou seja: era completamente silencioso e um pouco assustador.

Eu estava extremamente preocupado em como meu garotinho iria reagir, mas para minha surpresa ele se comportou bem, sem parecer amedrontado. Seus olhos foram para o andar superior, onde as paredes eram de vidro, ate quase metade da casa, lá era minha suíte, o lugar que eu mais gostava ali, pois a vista era única.

Era um ambiente completamente diferente do que ele estava acostumado em Bangkok, e eu temia que uma hora ou outra ele fosse se sentir sozinho. Pensei em tudo que eu poderia fazer pra ele não se sentir assim, me perdendo por alguns minutos.

— P'John??? — Gun chamou, parecendo irritado — Estou te chamando tem um tempão!

— Me desculpe... Você precisa de algo? — perguntei preocupado.

— Bom.... Eu... eu gostaria de tomar um banho — suas bochechas claras coraram.

Desde que conversamos na casa de Tay, Gun tem ficado mais quieto e tímido perto de mim, corando mais que o normal.

*Oir, como eu amo isso* — pensei animado, quase esquecendo de responder — Hã... o banheiro fica no corredor dos quartos, mas se você quiser pode usar o do meu quarto, a vista para a floresta é incrível... — ele arregalou os olhos.

— Aquela parede de vidro...

— Sim, lá é meu quarto — sorri sem vergonha — mas você pode deixar o vidro escuro para quem esta do lado de fora não ver.

— Acho... — ele passou a língua no cantinho da boca, demostrando nervosismo.

— Não precisa ter vergonha, esse casa também é sua agora!

— Quem está com vergonha? — ele tentou soar bravo, mas só ficou mais fofo — só não quero te incomodar tomando banho em seu quarto, você também deve estar cansado da viagem.

— Estou acostumado a não dormir muito tempo, e eu descansei no avião — me aproximei e segurei sua mão — Vamos, vou te mostrar como funciona tudo, e depois levarei sua mala para lá.

Macau e Tay - Especial MDBOnde histórias criam vida. Descubra agora