HEEEY
Como estão meus docinhos de coco? Como vai a vida chuchuzinhos?
Tive preguiça de revisar uma última vez, perdão. Boa leitura e beijinhos da Imbigo!!!
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Caliandra estava concentrada em resolver a lista de exercícios que o professor tinha passado naquela aula, o homem aproveitava o horário de aulas para tirar as dúvidas que eventualmente surgiam. No entanto, sua concentração foi interrompida quando o professor chamou sua atenção da porta da sala, Ângelo estava com ele e sua expressão parecia assustada e preocupada.
-Caliandra. – O professor chamou, indicando Ângelo com a cabeça. A garota pareceu confusa, mas se levantou da mesa, pretendendo atender o pedido. – Pode juntar seu material, está liberada, qualquer dúvida com a lista é só me procurar durante a semana.
A garota se tornou mais confusa ainda, olhando de lado para o garoto e para o professor na porta da sala. Como não falaram nada, imaginou que se tratava de um assunto pessoal, alguns cochichos na sala começaram a deixá-la nervosa e ao olhar para Ana a percebeu arrumar os materiais rapidamente.
-Tenho que ir com ela. – Foi tudo que a garota disse para o professor que assentiu sem questionar. Caliandra percebeu que Ana apertava o próprio celular em mãos com força e isso a fez ir em busca do seu enquanto saía da sala.
Não havia nada, nenhuma mensagem ou ligação.
-Não sei como fazer isso parecer mais fácil, então é melhor que leia por si mesma. – Ângelo disse, passando o próprio aparelho para suas mãos.
Caliandra estranhou ao observar a página de um jornal local, na capa um acidente feio de carro ilustrava a matéria principal do dia. A garota olhou em dúvida para Ângelo que tinha uma expressão tensa, voltando a insistir que prestasse atenção na matéria.
"Herdeira das Indústrias Farmacêuticas Dubois se envolve em acidente de carro"
.
Nada.
Ana sustentou a amiga pelos ombros, o olhar de Caliandra era dolorido o suficiente para fazer seu coração apertar, nunca tinha visto desespero de maneira tão substancial. Caliandra parecia perdida e seus olhos davam para um espaço tão vazio que temeu que ela se perdesse, por isso a segurou pela cabeça, tentando trazê-la de volta.
-Ela bateu em um poste, ninguém sabe ao certo o que aconteceu, mas na matéria dizem que ela foi levada para o hospital, ela está no hospital, Cali. Ela ainda está aqui, se acalme, por favor.
Ana não obteve muita resposta além dos olhos pretos trementes por baixo dos óculos agitando em sua direção. Eles estavam tempestuosos, o puro caos em uma tormenta dolorosa que começava a se tornar líquida em forma de lágrimas grossas descendo pelo rosto delicado.
-Esse nem é o carro dela. – A garota falou baixinho, parecia tão perdida e assustada que Ângelo e Ana trocaram olhares preocupados. Os dois sabiam que ela estava além da preocupação e temiam que isso fizesse algum mal a sua saúde.
-Vou te levar até o hospital, tente ficar tranquila até lá. – O garoto falou com cuidado, se ele que não nutria um apego afetivo muito forte em relação a Lis se sentia preocupado e angustiado, não queria nem imaginar a situação de Caliandra.
Ela parecia quebrada, completamente estilhaçada e exposta de uma forma que tornava difícil a encarar. O amor que a garota parecia nutrir por sua colega era de um tipo que ainda não conhecia.
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SAPUCAIA
RomanceCaliandra Oliveira estava em êxtase ao finalmente encontrar na castanha de Sapucaia o componente químico que lhe faria finalizar o doutorado com êxito e glórias, além é claro, da possibilidade de conseguir uma patente muito vantajosa. Não era todos...