HEEEEY
Como estão meus docinhos de leite?
Nesse capítulo tem uma coisa que talvez vire outra coisa HAHAHAHAHAHA
Boa leitura, beijinhos da Imbigo
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CALIANDRA
Eu estou deitada entre os lençóis de Lis, e apenas uma manta cobre minha nudez da cintura para baixo enquanto seus lábios me enchem de beijos preguiçosos pelas costas. Como eu acabei na cama dela é uma longa história muito curta.
Eu apenas não resisto.
-Tem certeza que não quer viajar para o Rio de Janeiro comigo? – Ela pergunta baixinho enquanto estou me deliciando com seus lábios passeando por toda a extensão da minha coluna.
-Tem certeza que precisa ir para o Rio de Janeiro? – Eu devolvo a pergunta com um sorrisinho. Também preferia não ter que me afastar dela, mesmo que por dois dias, estamos em um clima tão bom que parece mentira, tenho um pouco de medo que sair da nossa bolha nos desequilibre.
-Essa é a melhor veterinária do país, ela atende Pantera desde sempre, não posso vacilar com a saúde da minha bebê, preciso ir a Cachorrinhos Caramelo, custou dias para que eu conseguisse um horário. – A de olhos verdes diz entre beijos, deslizando os dedos quentes por minhas costas entre carinhos. Lis anda tão carinhosa e parece que quanto mais carinhosa ela fica, mais manhosa eu me torno, nunca tenho o suficiente dos seus cuidados, sempre há espaço para mais.
-Mas no Rio de Janeiro?
-Será rápido Cherry e é só você ir comigo. – Ela oferece pela milésima vez e eu viro um pouco o pescoço até conseguir enxergá-la, rindo para sua sugestão.
-Apesar de estar dormindo com a herdeira, ainda tenho que trabalhar. – Minha fala a faz revirar o olhos em minha direção. Me viro de barriga para cima, para ficar de frente para ela, sem me importar o mínimo com meus seios expostos e nem com seu olhar intenso passeando pelo meu dorso.
Subo minhas mãos para seu pescoço e meus dedos escorregam pela pele morna se perdendo entre seus cabelos. Faço carinhos que a fazem fechar os olhos, quase perdendo a força dos braços que a sustentam acima de mim. Ela é absolutamente linda e me faz transbordar ao seu redor.
Acabo sendo surpreendida quando Lis deixa seu corpo baixar no meu e seus braços abrem espaço entre a cama e eu me agarrando em um abraço apertado que quase me rouba o ar. Sua cabeça se esconde em meu pescoço e eu me sinto totalmente embriagada com seu cheiro tão único de canela.
Eu deixo que ela faça e até me aperto ao seu corpo pensando que se trata de um abraço, mas quando vários minutos se passam e ela não parece próxima de se mexer, começo a desconfiar que Lis pretende passar o resto da noite dessa forma.
Seu peso não está todo em cima de mim, então não me sinto desconfortável, na verdade parece bom tê-la assim pertinho agarrada ao meu corpo, mas eu sei que há algo acontecendo, então me mexo um pouco até que ela se afasta e me olha nos olhos.
Faço pressão em seu ombro a empurrando para ela tombar na cama e ela me olha como criança que perdeu o doce até que eu aproximo meu corpo do seu passando uma das pernas por cima das suas coxas. Minha cabeça permanece no travesseiro para que eu consiga olhar em seus olhos para conversarmos.
-O que foi que aconteceu? – Pergunto baixinho e ela franze um pouco as sobrancelhas. Lis é silenciosa, sei que sua forma de falar está nos gestos, mas essa é uma faceta nova dela que estou conhecendo, ainda não consigo interpretar tudo com facilidade. Ela precisa me dizer o que está em sua cabeça quando decide que precisa ficar agarrada a mim como carrapicho em blusa de algodão.
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SAPUCAIA
RomanceCaliandra Oliveira estava em êxtase ao finalmente encontrar na castanha de Sapucaia o componente químico que lhe faria finalizar o doutorado com êxito e glórias, além é claro, da possibilidade de conseguir uma patente muito vantajosa. Não era todos...