HEEEEEEEY
LULA PRESIDENTE!!!!!!!!! AAAAJDKNSAKVNEUBKSLDNCJKASCNUEIBVJKASVBHAVVEUERLANDCJK
Eu estou completamente feliz, então segue um capítulo bem boiola para vocês hehehehe
Boa leitura, beijos!
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CALIANDRA
Eu finalmente tinha conseguido ajustar o que estava dando errado com os testes da Lecytidina e isso significava que estávamos a um passo de obter autorização para os testes em humanos e depois disso se tudo corresse bem logo seria liberada a comercialização do produto.
Isso significava que várias decisões precisavam ser tomadas e por isso Lis tinha convocado a reunião na qual eu estava. Tratava-se de algo mais reservado, apenas eu, ela e alguns outros membros da administração. As reuniões mais robustas que envolveriam outros setores da farmacêutica seriam realizadas apenas depois de alguns pontos terem sido devidamente definidos.
-Certo, a questão agora é simples, nós precisamos decidir qual será a estratégia de vendas. Nós podemos optar por um preço elevado que vai tornar o produto alvo de um público específico que está disposto a pagar caro por essa "exclusividade" ou podemos comercializar a preço popular, o que vai exigir uma produção bem maior além de reduzir o lucro em cerca de 30% segundo nossas projeções.
Franzi o cenho para as palavras do homem sério que explicava tudo aquilo. Parecia estranho ver minha Lecytidina ser tratada como um mero produto para lucro, sabia que não era exatamente uma medicação, mas mesmo assim parecia estranho que o bem estar das pessoas fosse a última variável a ser considerada.
-Eu sempre pensei que vender mais fizesse mais dinheiro. – Murmurei com um biquinho, fazendo Lis rir de leve.
-Existem os custos de produção e alguns outros, se colocássemos em um preço mediano capaz de cobri-lo, boa parte do mercado seria perdida por uma questão de falta de condições dos consumidores. Com preços altos temos a vantagem de comercializar um produto raro, isso chama a atenção, ainda mais algo como a Lecytidina. Já vender a um preço acessível para a maior parte da população, apesar de abranger um grande público alvo, acaba fazendo com que parte do lucro seja perdido com os custos de produção. – Lis explicou com cuidado me fazendo entender pelo menos a linha de raciocínio a ser seguida.
Se eu quisesse que a Lecytina chegasse a um público maior e mais amplo teria que abrir mão de uma porcentagem considerável do lucro e se eu optasse pelo dinheiro teria que lidar com meu produto chegando apenas a uma parte muito pequena da população.
-Essas projeções sempre dão certo com a realidade? – Perguntei em dúvida, observando os gráficos coloridos exibidos na grande tela da sala de reuniões.
-Quase sempre. – O homem de antes garantiu.
-Além de tudo, se optarmos pela produção em larga escala precisamos garantir que haverá matéria prima o suficiente, mesmo que a Lecytidina seja um produto encontrado abundantemente nas árvores de Sapucaia nós estamos falando aqui de uma produção para milhões de pessoas, talvez bilhões dependendo de como o produto vai se sair nos primeiros anos de mercado.
Minha cabeça já girava um pouco diante de tantas informações, eu não estava preparada para tomar aquelas decisões, pareciam ser variáveis demais a se considerar e eu não tinha ideia de quais parâmetros usar naquele caso. E se no fim eu me tornasse responsável pela extinção da Sapucaia??
Imagina um mundo inteiro sem uma Sapucaia? Depois de julgar tantos violinos por causa do Jacarandá da Bahia e o Chanel 5 por causa do Pau Rosa, eu seria a próxima ordinária a colocar em risco uma espécie linda em favor da loucura do capitalismo.
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SAPUCAIA
RomanceCaliandra Oliveira estava em êxtase ao finalmente encontrar na castanha de Sapucaia o componente químico que lhe faria finalizar o doutorado com êxito e glórias, além é claro, da possibilidade de conseguir uma patente muito vantajosa. Não era todos...