Heeeey
Como está a vida?
Boa leitura, lembrem que na bíblia está escrito que é proibido xingar a imbigo!!!
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Lis passou por uma cirurgia demorada e trabalhosa que Caliandra apenas pôde esperar por resultados de longe já que Rute fez com que os funcionários do hospital a colocassem para fora.
Por uma esperteza de Ana conseguiu saber quando a de olhos verdes saiu do centro cirúrgico e foi enviada a um quarto para se recuperar. Tudo tinha ido bem e isso era um alívio tão grande que chorou todo o caminho de volta para casa.
Voltou ao hospital todos os dias atrás de migalhas de notícias.
Chegou a um ponto que as recepcionistas ignoravam as ordens e lhe davam as informações com pena de seu desespero.
Lis estava se recuperando.
Mas talvez não estivesse bem o suficiente para ficar com o próprio celular. Ela não atendia suas chamadas e também não respondia as mensagens de texto. Foi um período difícil, saber que ela estava machucada e não poder vê-la e ajudá-la de qualquer forma, tinha que se contentar com as notícias da boca de terceiros sendo que seu coração gritava e ensandecia com a vontade de ter Lis perto para garantir que ela estava mesmo se recuperando.
Quando ela recebeu alta, estranhou quando não teve qualquer notícia, Lis foi para a casa dos pais e seu celular continuou mudo.
Não respondia as mensagens e não atendia as ligações.
Foram dias tão estranhos para Caliandra. Queria vê-la com os próprios olhos, queria comprovar que estava viva, mas simplesmente parecia que aquilo era impossível, Lis estava distante de todas as formas possíveis.
Tentou ser compreensiva, deveria ser difícil se recuperar de um acidente tão feio, ela devia estar sentindo dores e passando por um momento complicado.
Mas depois da primeira semana de alta não conseguia fabricar uma desculpa boa o suficiente em seu próprio cérebro.
Na segunda semana suas mensagens pararam de chegar. As ligações estavam bloqueadas e até por email ela estava a ignorando.
Na terceira recebeu o aviso de que teria que sair do apartamento do projeto da mãe de Lis. Aquilo tirou o chão debaixo dos seus pés, não entendeu o mínimo. Pensou que talvez a avó de Lis tivesse algo a ver, mas sabia que ela não tinha uma relação boa com a senhora Dubois. Não era algo relacionado a algum acontecimento, estava tudo bem, não tinha brigado com ninguém ou feito nada duvidoso, era pessoal.
-Eu vou com você. - Amanda afirmou depois de dar a notícia e assistir como perdeu o chão ao se ver despejada na rua sem estar preparada para fazer qualquer coisa sobre o assunto.
Havia relaxado tanto e gastado tanto nas idas sucessivas ao hospital que não tinha dinheiro guardado para procurar outro lugar.
-Que? - Perguntou quase sem voz. Tinham se tornado amigas, mas aquilo era amizade demais até em seu coração emocionado.
-É, eu estava mesmo pensando em sair, tenho algum dinheiro guardado para isso, quero um lugar com menos pessoas, as meninas são ótimas, mas as vezes é difícil estudar. Estou indo com você.
-Amanda, você não precisa....
-Cali, eu estou indo com você. Vamos sair daqui e vamos alugar um apartamento para nós duas, vai ser legal. - Ela fala em um tom animado, tentando devolver um pouco de vida a nordestina confusa.
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SAPUCAIA
RomanceCaliandra Oliveira estava em êxtase ao finalmente encontrar na castanha de Sapucaia o componente químico que lhe faria finalizar o doutorado com êxito e glórias, além é claro, da possibilidade de conseguir uma patente muito vantajosa. Não era todos...