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—Sou uma prisioneira? – indagara Scarlett diretamente.
Julian erguera uma sobrancelha, ponderando uma resposta.
—Se sente como uma prisioneira? – respondera o CEO com outra pergunta.
Por que perguntaria se não me sentisse? – refletira a repórter.
—Eu... – começara a loira – Entendo que me salvou. Mas quando acordei, estava em um quarto estranho e Natasha me disse que não poderia circular sem estar sendo vigiada. E sabia que não poderia partir sem nos falarmos primeiro... Na verdade... – continuara a mulher, suspirando – Nem sabia e ainda não sei se me permitirá partir. Quero dizer, depois de tudo que vi e de tudo que disse.
O empresário levara dois dedos até o queixo e afagara a própria barba rala. Scarlett era uma mulher inteligente e sensata. Por dentro, ela estava em choque e ele sabia que estava amedrontada. Quem não estaria? Naquele momento, se usasse as palavras erradas, poderia a perder para sempre.
Mas precisava fazer com que ela entendesse a gravidade da situação.
—Não é uma prisioneira... – respondera ele após alguns segundos – Nunca foi e nunca será. Eu disse aos outros que é minha protegida, é assim que a vejo. Sei que é uma mulher capaz de se defender sozinha, mas descobrirá que nesse mundo, poucos humanos são capazes de fazer isso por si próprios.
—Se quiser, posso ir então? – Scarlett sabia ser objetiva.
—Sim, porém, antes de ir precisa entender tudo que mudou em sua vida nas últimas horas. Existem algumas regras que terá de seguir, mas acredito que não será problema para você – respondera o sujeito – Mas tenho uma proposta antes que se vá. Gostaria que me ouvisse e refletisse sobre o que direi.
A loira fitara novamente o copo vazio sobre o balcão. As duas pedras de gelo pela metade, se tocando enquanto morriam lentamente.
—Primeiro as regras – sussurrara – E então ouvirei a proposta.
—Antes de continuarmos, pedirei uma refeição. Não aceitarei um não como resposta, sei que está sem comer desde que... – a frase pausara brevemente – Desde que chegou aqui – continuara, com uma nova escolha de palavras.
—Não recusarei, estou realmente com fome – sorrira a loira, envergonhada – Tenho outro pedido antes de continuarmos. Devolva meu telefone e me permita ligar para Hannah. Pode ouvir a conversa, não direi nada sobre... Apenas desejo saber como ela está, nunca passamos tanto tempo sem contato.
Scarlett ficara imóvel enquanto o CEO se aproximava novamente. Os dedos grandes e firmes buscaram sua face, acariciando as maçãs coradas pelas doses. Julian tinha a pele macia e quente e a repórter amava seus toques.
—Jamais a afastaria de sua filha – dissera ele, encarando os olhos claros da mulher – Infelizmente, seu celular foi bastante danificado durante o incidente. Já tomei a liberdade de solicitar um novo, um modelo muito mais recente. Garanto que irá gostar. Irão transferir todos os seus dados para o novo aparelho. Se não for problema, pode ligar para Hannah de meu próprio celular.
—Claro, ela ficará encantada. E obrigada pelo novo aparelho... – respondera Scarlett com um sorriso preguiçoso sob o efeito do álcool.
Então irei ganhar um celular novo, moderno e grampeado? – pensara a loira.
—Prometo que não estará grampeado – comentara o CEO, como se ouvisse os pensamentos da mulher – Quero que confie em mim como confio em você.
—Eu... obrigada – agradecera a repórter. Julian parecia sincero.
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Meu CEO é um Vampiro - Livro I: O Pacto
VampireJulian Strike é o homem da vez. Lindo, inteligente, elegante, charmoso e gostoso, é também o CEO em ascensão de um Conglomerado de Laboratórios, a BloodLine Farmacêutica, indústria especializada em genética, qualidade de vida e longevidade humana. S...