XXIII - Mistérios da Lua Cheia

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Natasha estava em seu quarto no resort Full Moon.

Todos os outros hóspedes estavam espalhados por todas as opções de lazer que o lugar oferecia, grandes salões de jogos, piscinas, restaurantes, acesso à praia ou o maravilhoso bar. Não ela. Havia muito trabalho a ser feito pela manhã e agora havia uma civil naquele meio para cuidar.

Julian tinha séculos de idade, mas era imprudente como um adolescente.

Gerenciar a vida pública de Julian já era complicado o suficiente sem ter uma humana por perto para o colocar ainda mais em risco. O sujeito era exatamente o oposto daquilo que um vampiro deveria ser. Ao invés de se esconder na noite e nas sombras, Julian amava os holofotes e ser o centro das atenções.

Todos os demais vampiros reprovavam suas ações. Exceto por sua irmã...

A secretária nem gostava de pensar naquela roqueira inconsequente...

Como destaque na comunidade humana bancando o poderoso CEO, Julian atraía todo tipo de atenção para si. Natasha se via como um anjo da guarda, isso se vampiros fossem dignos de terem um. Sua principal função, além de organizar as atividades do Mestre, era erradicar qualquer ameaça à sua vida pessoal.

Paparazzis e espiões sumiam todos os dias sem que ninguém soubesse. Ela era boa no que fazia. No entanto, agora havia uma humana que sabia demais e que posteriormente saberia muito mais e que ela não poderia eliminar.

Quais suas opções? Treinar Scarlett? Confiar nela? Era complicado.

Ou quem sabe a cegar e arrancar sua língua?

Julian a proibira de matar a repórter, o que restringia suas ações.

Felizmente, sempre haviam muitas formas de se calar alguém.

♥♥♥

A linda garota estava sentada em uma banqueta frente à penteadeira. Seus olhos verdes encaravam o próprio olhar se admirando no reflexo do espelho. Era encantadora, sensual e inteligente. Namoraria a si própria se pudesse.

Sorrira diante do pensamento. Estava quase em um orgasmo de admiração por si própria quando o som de batidas na porta a trouxeram de volta à realidade. Terminara de escovar os cabelos e arrumara as alças da camisola de seda negra que usava. Sabia quem estava batendo, não era surpresa.

Apanhara um pequeno frasco de perfume e borrifara de leve no pescoço. Iria seduzi-lo, maltratá-lo, fazê-lo implorar pelo que queria e então domá-lo.

Sentia essa vibe de adestradora, esse desejo que precisava ser saciado.

Natasha seguira até a porta devagar. Os pés nus tocando o piso gelado eram um tipo de prazer especial. Vestia apenas a camisola, embora preferisse sempre dormir completamente nua. Mas sabia que lingeries eram provocativas.

Suspirando, a ruiva fizera a melhor expressão de pouco caso que conseguia e abrira a porta. Como esperado, ali estava ele, com seu porte atlético, seu perfil belo e sedutor. O tipo de homem que tinha as mulheres aos seus pés.

Bom, algumas mulheres. Natasha não ficava aos pés de ninguém.

—Bem que senti o cheiro de cachorro molhado à porta – debochara a moça.

Rodrigo Salvatore Delgado. Com seu sorriso cafajeste de conquistador.

—Se essa é sua forma de dizer que sentiu minha falta, eu aceito.

Meu CEO é um Vampiro - Livro I: O PactoOnde histórias criam vida. Descubra agora