Meu CEO é um Vampiro - Livro I: O Pacto

Cena Extra do Capítulo XXI - Influência

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Scarlett estava sozinha no amplo banheiro da suíte de Julian.

Após a maravilhosa e intensa transa, a mulher havia adormecido por poucas horas. Acordara com Julian abraçado a si de conchinha e para sua surpresa, ao tentar se desvencilhar delicadamente para não o acordar, descobrira que o CEO estava acordando, calmamente vigiando seu sono tranquilo.

Ao indagar sobre as horas, Julian dissera que era quase dezessete horas, cinco da tarde. Não faltava muito para o anoitecer. A loira explicara que precisava de um momento de privacidade. Queria usar o banheiro e tomar um banho só.

Não fora nenhuma surpresa a resposta ser um beijo e a declaração de que ela poderia fazer tudo o que quisesse. Julian dissera que o lual na praia iniciaria por volta das nove da noite e que a esperaria para seguirem juntos.

Enquanto a repórter mexia nas gavetas de uma enorme cômoda procurando algo em suas roupas, Julian apanhara um notebook e se sentara na cama com o aparelho no colo. Explicara ele que haviam diversos projetos de suas empresas esperando revisões e aprovações e que ela poderia demorar o quanto quisesse.

Quando Scarlett dissera que pretendia espiar uma das piscinas antes do lual, o CEO se levantara e surgira com uma caixa de presentes contendo um biquini extremamente lindo e curto. A loira calculara que o vampiro era seguro de si, não o tipo de homem ciumento e controlador. Isso era uma nova ótima adição.

Com o presente em mãos, a loira seguira para o banheiro, onde tomara um banho rápido, demorando pouco mais de trinta minutos.

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Scarlett deixara o banheiro vestindo o biquini e mais perfumada que nunca.

A intenção era fazer charme, atrair a atenção de Julian, girar nos calcanhares e ser devorada com os olhos pelo admirador. Em partes fora o que acontecera.

O CEO estava em pé, próximo da janela e ao ver a encantadora mulher, não movera um músculo. Permanecera ali, a admirando como uma linda obra de arte que acabara de adquirir. Entretanto, Scarlett não girara o corpo com o swing que tinha em mente. Pelo contrário, ela também ficara imóvel, observando o sujeito com a taça nas mãos. E sua visão parecia bem mais surpreendente.

Toda a parede oeste da suíte era de vidro. Uma gigantesca janela que cobria toda a extensão, de cima a baixo, de um lado ao outro. As cortinas cor de vinho que vira fechadas mais cedo estavam completamente abertas com o sol daquele fim de tarde banhando Julian, desenhando seu corpo em uma sombra.

—Eu... – sussurrara finalmente a loira, se aproximando do amante – Pensei que os vampiros fugissem do sol. Pelo jeito há muitas lendas sobre isso.

O sujeito sorrira esticando a mão para ela. Scarlett o acompanhara até perto do vidro e então, sob comando do companheiro, o tocara. Era frio.

—É um vidro temperado – explicara ele – Além desse que está tocando, há outras três camadas pelo lado de fora. Além de ser blindado, filtra cem por cento da radiação ultravioleta do sol. Apenas um seria o suficiente, mas sou prevenido.

A mulher estava perplexa, surpresa. Jamais imaginaria tal coisa.

—Então os vampiros são mesmo vulneráveis ao sol? – indagara curiosa.

—Totalmente. É a única ameaça letal para um filho da noite... – respondera o empresário – Esse material é desenvolvido por uma de minhas empresas. Com a maravilha da tecnologia atual posso permitir que alguns de meus irmãos vejam a luz da manhã novamente. Não podem se banhar nos raios solares, claro, mas eu diria que apenas apreciar tal maravilha da natureza já é um conforto.