XXIX - Djin

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Scarlett e a secretária estavam na terceira volta em torno da estátua quando a ruiva apontara pouco acima com o indicador direito, destacando uma ponte de metal que levava da escadaria superior para uma das laterais do edifício.

—A cada cinco andares de escadaria, há uma ponte que leva para uma das bases laterais da Catedral. Nesses pontos há elevadores com acesso para todos os níveis – explicara a garota – Não se preocupe, não subiremos tudo a pé.

A loira sequer disfarçara o suspiro aliviado. Já suspeitava que a secretária a fosse torturar por mais de vinte andares de escadarias usando sandálias.

—Catedral? – indagara, surpresa com a expressão usada pela outra.

Natasha caminhava tranquilamente com as mãos nos bolsos da calça.

—Como já expliquei, esse lugar é como uma gigantesca igreja vampírica... – dissera ela – Embora o letreiro frontal diga Exurge Lux, todos os vampiros que aqui frequentam chamam o local de A Catedral das Sombras. É um refúgio para meditação onde todos são neutros. Não há discussões ou debates de qualquer tipo dentro dessas paredes. Ninguém nunca quebrou a regra.

—Incrível... – comentara a repórter assimilando as palavras.

A dupla continuara caminhando e dois andares acima, Natasha concordara em fazer uma pequena pausa para que Scarlett recuperasse o fôlego.

—Essa estátua... – indagara a loira – Sei que está apenas aguardando para falar sobre ela. Não vou mentir, estou muito curiosa. Que tal começar?

A jovem erguera uma sobrancelha e se encostara no parapeito da ponte em que haviam parado olhando para baixo, para outros vampiros e humanos.

—É a estátua de uma Djin. O prédio foi construído em seu respeito e honra. O edifício todo é basicamente uma cripta para seu descanso eterno.

Os olhos de Scarlett brilharam como uma criança no primeiro dia de aula.

—Djin? Como aqueles espíritos árabes ou persas, estou certa? – perguntara.

Natasha alongara os braços e fizera sinal para que continuassem subindo.

—Espíritos, anjos ou demônios. Depende de que versão da história ouviu... – respondera a garota – O que sei é que os Djins são muito antigos, muito mais que a humanidade. E Jaia, a Djin desse santuário foi uma das mais poderosas e temidas de sua era. Como os Djins odeiam os humanos, passaram a auxiliar os vampiros, por serem considerados uma corrupção da humanidade.

—De sua era? O que houve com ela? Djins são mortais? – indagara Scarlett.

A ruiva balançara a cabeça, removendo uma mecha dos cabelos cor de fogo que lhe caía sobre os olhos. Parecia mais relaxada que o normal.

—As lendas dizem que são imortais... – comentara Natasha – Ninguém sabe o que houve com Jaia, ela simplesmente desapareceu. Pelos registros, foi vista pela última vez nesse local. Mas há um gigantesco acervo de histórias sobre sua ajuda em questões vampíricas. Alguns dizem que sua energia e sabedoria ainda ecoam nesse lugar, por isso o Conselho decidiu construir esse templo.

Conselho dos Vampiros? – Scarlett ficava mais curiosa a cada palavra.

—Servos leais que respondem unicamente à própria Rainha – respondera a jovem de forma orgulhosa – Julian faz parte do seleto e pequeno grupo.

Meu CEO é um Vampiro - Livro I: O PactoOnde histórias criam vida. Descubra agora