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Hannah passava margarina na torrada diante de si preguiçosamente. Sentia o corpo cansado, os olhos fechando a todo momento, totalmente sonolenta. Não dormia direito tinha alguns dias, desde o terrível assassinato de Caleb.
A cada segundo, as cenas se repetiam em sua mente. Tudo levara um breve segundo. Em um instante estavam se olhando assustados, no outro estava toda encharcada pelo sangue do namorado. Cruel, violento, absurdo.
A única coisa que ela entendia era que monstros existiam. Aqueles mesmos monstros que via sempre na TV e todos acreditavam ser fantasia, ficção. Queria poder voltar no tempo e nunca ter deixado o resort naquela noite.
Mordera a torrada se recordando das palavras da mãe. O que poderia fazer se estivesse fraca? Precisava estar forte, preparada, física e psicologicamente. Não seria fácil, mas se fraquejasse, se desistisse, Caleb cairia no esquecimento.
Sua morte seria apenas mais um número qualquer para aquelas criaturas.
Os pensamentos da adolescente foram distraídos pelo som dos passos no local. Voltando o olhar na direção de onde vinha, a garota vira Julian caminhando em sua direção. Sem pensar, deixara o que comia e se levantara.
—Julian! – exclamara – Desculpe... devo chamá-lo de senhor? – gaguejara.
—Não é uma criança, Hannah. Pode me chamar pelo nome... – respondera o CEO. A garota parara a meio caminho, admirando o sujeito. Havia respeito por se tratar de um homem mais velho e pela relação óbvia com a mãe, mas também havia aquele glamour que Julian lançava em todas as mulheres.
Quando estavam a menos de um metro, a menina se arriscara a falar.
—Eu... Julian, sei que vou parecer louca pelo que tenho a dizer...
As palavras pararam quando o homem lhe tocara a face. Assim como ocorria com Scarlett, a garota sentira aquela onda de calor permeando sua pele e então, o choque atravessando cada célula de seu corpo, a deixando inebriada.
—Não acho que seja louca – dissera a vampiro.
A adolescente sorrira com as maçãs da face avermelhadas, encabulada.
—Fico feliz em ouvir isso porque eu mesma penso se não enlouqueci...
—Ouvi sobre o que aconteceu com você... – sussurra Julian, lhe acariciando a face – Não está louca. A realidade nem sempre é o que gostaríamos.
—Os monstros... – gaguejara a jovem – Você sabe sobre os monstros?
Apontando para um lindo sofá de couro marrom próximo à mesa de café da manhã, Julian pedira que a garota se sentasse ali. Se sentando ao seu lado, lhe segurara as mãos, que de tão pequenas, quase desapareciam nas suas.
—Confia em mim? – indagara.
—É claro que confio – respondera a menina diretamente.
—Olhe bem dentro de meus olhos. Me diga, o que sente?
A garota abrira a boca, os lábios carnudos desenhando um perfeito coração.
—Me sinto... em paz. Tudo parece tão calmo...
—Está bem – continuara o CEO – Preciso que me ouça com atenção. Feche os olhos e se concentre unicamente na minha voz. Ignore todo o restante.
Hannah obedecera instintivamente. Já se sentia calma graças aos sedativos.
—Essa paz – sussurra a menina – Isso é tão bom.
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Meu CEO é um Vampiro - Livro I: O Pacto
VampiroJulian Strike é o homem da vez. Lindo, inteligente, elegante, charmoso e gostoso, é também o CEO em ascensão de um Conglomerado de Laboratórios, a BloodLine Farmacêutica, indústria especializada em genética, qualidade de vida e longevidade humana. S...