CAPÍTULO 46

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NOTA: Olá, amores, estou de volta. Me desculpem a demora em postar o novo capítulo, mas tive algumas crises de enxaqueca e ficou um pouco difícil digitar. Agradeço a compreensão de todos,  pelas mensagens, comentários e votos, não desistam de mim. 🤗😍 Venha participar do nosso chat PAIXÃO POR LIVROS, o link de convite está no perfil, serão bem-vindos - temos indicações de leituras, aqui do wattpad, de livros físicos e e-book, além de curiosidades desse mundo literário e de como nos inspiramos para escrever nossas histórias e várias enquetes. Espero vocês!💞 No capítulo anterior, Guto sofreu uma queda, Miranda estava espiando e Becca ficou desesperada. Vamos lá acompanhar o que aconteceu depois. 🎭💞🎭



Minutos anteriores ao grito de Becca:

Enquanto Becca falava ao telefone com Ava, Guto cutucava a terra e a grama com um pedaço de galho atrás de pequenos insetos ou minhocas. Mas logo ele perdeu o interesse e voltou para perto das árvores, procurando frutas ou sementes, nos galhos mais baixos.

Ela desligou o telefone e virou para onde Guto estava, seu coração falhou uma batida ao ver o menino se equilibrando num dos galhos de velha árvore que não era alta, mas que daria uma bela queda se o galho quebrasse. Ela tentou chegar o mais rápido possível para segurá-lo, mas viu, com horror, o pequeno corpo escorregar lentamente e cair sobre as raízes expostas que prendiam a velha árvore ao solo.

– Guto! Oh, meu Deus! - gritou desesperada.

Ao chegar onde o menino estava caído, seu desespero aumentou. Guto estava com o rostinho pálido, olhos fechados e sangue na parte de trás da cabeça, o corpinho largado entre as enormes raízes.

Os seguranças chegaram rapidamente e começaram a prestar os primeiros socorros. Graças a Deus, sua equipe sabia o que fazer. José possuía vários cursos especializados em primeiros socorros e Thomas havia sido paramédico militar.

– O que houve? - a voz alterada de Gus se fez ouvir.

Ainda em choque, Becca ergueu os olhos para ele e murmurou.

– Guto caiu da árvore...

– Mas como...? - Ele tentou tocar no filho, mas José o impediu com um pequeno gesto, indicando que eles estavam cuidando do menino.

Ele e Thomas já haviam retirado Guto dentre as raízes e examinado-o com cuidado. Gus olhava os procedimentos, aflito, não conseguia afastar os olhos do corpo imóvel do filho.

– Precisamos chamar uma ambulância... o resgate... - disse ao ver os dois seguranças imobilizar o menino com o kit médico que tinham no carro.

– Não há tempo! - disse José, enfático.

– Senhora, o pequeno não quebrou nenhum osso, mas pode ter sofrido uma concussão ou sangramento interno... Precisamos levá-lo para um hospital! - informou Thomas em voz baixa - Qual é o hospital mais perto, sr. Ferraz?!

– Eu... talvez... - Gus respirou fundo e tentou se concentrar, calculando rapidamente a distância entre a villa e o hospital em Manacor. - Tem um Pronto-socorro há 10 minutos daqui... mas...

– Certo. Não podemos perder tempo! - José conversou com alguém pelo fone que usava discretamente no ouvido esquerdo, e em poucos segundos, um outro carro estacionou em frente a villa e Pablo abriu a porta traseira com agilidade.

José e Thomas carregaram o menino na 'maca improvisada' até o carro.

– Sr. Ferraz, sei que está preocupado com Guto... Thomas está cuidando dele... mas preciso que o senhor indique o caminho para Vincent. Pode fazer isso? - José tornou a questionar, mostrando o rapaz ao volante.

Era para ser Apenas uma Noite (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora