Aurora não sabia o que era estar aficionada por alguém até encontrar Christian, o homem engravatado de olhos verdes que quase a atropelara. Entretanto, o pequeno contato foi o suficiente para ambos se conectarem, mesmo que talvez nunca se vissem out...
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Aurora não sabia quanto tempo estava rindo com Christian. Após ter sido consolada amorosamente, entraram em assuntos da vida, gostos, e viagens. Aurora amava ouvir Christian contar suas aventuras no exterior. A deixava cada vez mais encantada e com vontade de viajar. Gostava da forma de ouvir a liberdade que o moreno tinha, fora as experiências incríveis.
— O seu lugar favorito no mundo, mesmo sem ter conhecido pessoalmente? – Christian perguntou, deitado de lado na grama, apoiando a cabeça na palma de sua mão, ao qual o braço esquerdo o mantinha um pouco elevado, observando com atenção cada palavra que saia da boca de Aurora.
A expressão que fazia enquanto dizia coisas que gostava era fascinante para ele. A paixão como expressava seus sentimentos o deixava admirado.
— São inúmeros lugares ao qual eu desejo conhecer. Em cada um eu me vejo fazendo algo, como passear na Ponte Rialto em Veneza, poder conhecer os cassinos de Las Vegas, ou apreciar a Aurora Boreal na Noruega. Ganhei esse nome, pois foi onde meus pais se conheceram pela primeira vez. – sorriu sem graça, lembrando de quando a mãe a contara com tanta felicidade e nostalgia.
— Um lugar inusitado, e apaixonante. – Christian alargou um sorriso, fazendo Aurora entender o elogio, corando suas bochechas pela timidez.
A garota mordeu os lábios e desviou o olhar, notando que o sol havia os deixado, ficando apenas o final da tarde. Mal lembrava do motivo de ter ido para o lago, mas agradecia pela tarde maravilhosa que estava tendo. Passar um tempo com Romeno sempre seria seu momento preferido no dia.
Apenas apreciando o silêncio por alguns segundos, seu celular começara a tocar em seu bolso outra vez, fazendo-a suspirar. Mais de oito ligações de sua mãe, decidindo atender para que não a matasse de susto.
— Eu estou bem, mãe. – apenas disse, sem rodeios.
— Querida, você não pode sumir desse jeito. Eu fiquei preocupada.
Aurora nada disse, deixando que Cristina falasse a vontade o que queria e precisava. Ela não queria voltar para casa e não voltaria. Dormiria na sua melhor amiga. Não queria sentir o clima pesado que estava em casa, pelo menos, não mais.
— Seu pai e eu estamos...
— Se divorciando? Isso não é novidade alguma. – a garota sequer deixou a mãe terminar, sabendo exatamente o que estava acontecendo – e demorou até demais. — Eu já disse que não sou uma criança e entendo perfeitamente o que vem acontecendo.
— Aurora, eu apenas não queria envolver você. Eu sinto muito, filha. - sua voz foi ficando mais falha, fazendo Aurora notar que a mãe segurava um choro. — Pode dormir na Camila hoje, sei que fica mais a vontade com ela.
— Tudo bem. Mas amanhã eu volto para casa e fico com você. – Aurora disse, se sentindo arrependida por ter a tratado mal, sabendo que ela também estava sofrendo.