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— Não podemos, Aurora

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— Não podemos, Aurora. – a voz ofegante de Christian fez com que a garota o olhasse, se arrependendo do que tentou fazer – e tocar.

Aurora e Christian estavam a boas horas juntos, aproveitando o momento. Beijos calorosos eram dados, enquanto ambas as mãos acariciavam cada parte do corpo um do outro. A respiração ofegante entregava o quanto estavam excitados. A pele quente e levemente suada denunciava o quão próximos se mantinham. Mas, por Aurora ter avançado o sinal de Christian, o intenso momento que estavam passando, estava prestes a acabar.

— Me desculpa. Eu pensei que você iria gostar e... – Aurora não conseguiu finalizar sua frase, sentindo a garganta se fechar, chorosa, enquanto as bochechas começavam a pinicar, demonstrando estar envergonhada.

Ele apenas respirou fundo, observando-a estar arrependida de tentar lhe passar a mão, somente aproveitando a sensação dos corpos colados. Ela realmente achou que ele gostaria de ser tocado, por sentir o roçar em sua coxa desnuda.  Christian a puxou devagar, a abraçando, fechando os olhos e respirando devagar, tentando a ajudar a relaxar.

Ele apenas se assustou com seu toque. Não era tão invasivo, mas não conseguiria deixá-la o tocar daquela maneira, não quando havia algo a mais por tudo o que estavam passando. Era tentador, mas jamais a colocaria as mãos, não de uma forma intensa e sexual. Porém, mesmo assustado, ele queria. Queria tanto que chegava a doer. Entretanto, não se sentiria nada feliz vendo a garota por quem estava completamente perdido de amores, triste.

— Está tudo bem. – se afastou, segurando seu rosto ruborizado com as duas mãos. — Eu só não estou pronto e acredito que não devemos seguir este caminho por agora.

Aurora apenas acenou em concordância, tentando sorrir. Levou a costa de sua mão até seus olhos, secando uma única lágrima que molhava sua bochecha quente. Mas sua língua afiada queria lhe soltar alguns pensamentos e assim o fez, sem pestanejar ou deixar sua timidez a dominar.

— Você deve me achar uma pirralha. – soltou. — Só que eu não sou tão inocente quanto pensa, e também não quero que ache que estou dizendo isso por me achar uma tremenda adulta. – começou a dizer, ajeitando a roupa do pijama para poder se sentar confortavelmente e olhá-lo nos olhos, para evitar de olhar para o meio de suas pernas. Seus seios ainda ouriçados, deixando os mamilos apontando no tecido fino da blusa. Um conjunto nada infantil. Christian analisava cada pedaço de Aurora, amaldiçoando-a até mesmo pela roupa que a garota dormia, sabendo que o pijama rosa de cetim não era para ele, pois não estavam mantendo contato por esses dias. Aurora se vestia como mulher até na hora de dormir, e pensava que usava pijamas infantis fazendo uma careta pelo seu pensamento e agradecendo por não usar.

Christian permaneceu em silêncio a cada palavra, apenas analisando-a mentalmente, a deixando um pouco impaciente pela falta de um diálogo. Ele estava apenas processando toda aquela informação, desde a ligação da garota, até a sua atitude de ir buscá-la para levá-la para o seu apartamento. Sua mente rodava e sua boca ansiava por sentir o sabor em mais uma dose de uísque ou qualquer outra bebida alcoólica que tivesse ao seu alcance.

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