Aurora não sabia o que era estar aficionada por alguém até encontrar Christian, o homem engravatado de olhos verdes que quase a atropelara. Entretanto, o pequeno contato foi o suficiente para ambos se conectarem, mesmo que talvez nunca se vissem out...
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Aurora se vestia logo pela manhã. Fora a primeira vez que acordou cedo, antes mesmo do despertador tocar por todo o quarto, e ainda mantinha um sorriso no rosto.
Ela iria pegar o resultado de suas provas.
Sua ansiedade a deixava com o coração acelerado, não conseguindo se conter. Aproveitaria o dia de vestimenta livre, para poder colocar uma roupa bonita, assim conseguiria sair com seus amigos em seguida. Vestiu uma calça jeans com alguns rasgos na perna, e uma blusa de alcinha da cor bege, combinando com um de seus tênis. Manteve os cabelos soltos, e deixou um prendedor em sua bolsa para caso sentisse calor. Camila iria buscá-la, e enquanto a esperava desceu para tomar seu café da manhã com sua mãe.
Cristina não tocou no assunto do final de semana, esperando que Aurora mesmo lhe contasse sobre um possível namoro. A garota permaneceu quieta durante todos os dias poupando qualquer situação desconfortável. Sua mãe tampouco a estou falando no telefone outra vez, nem mesmo a questionou, mesmo estando curiosa.
— Boa sorte, meninas. – desejou sua mãe, parada na porta, observando Aurora entrar no carro de Camila.
As duas acenaram, e partiram antes mesmo de vê-la fechar a porta.
— Josh me mandou uma mensagem pedindo para buscá-lo. – comentou a loira, com um semblante um pouco mais sério que o normal.
— Está nervosa? – questionou Aurora.
— Mais que o normal. – suspirou. — Não sei se fui muito bem nessas provas finais e meu pai me deu um fecho hoje cedo que eu quase preferi a morte.
— Logo estaremos longe, Cami. – disse confiante. — Vamos passar e focar no que vem em seguida.
As duas se entreolharam rapidamente, aproveitando o sinal fechado.
— A faculdade. – disseram em uníssono, sorrindo.
Buscaram Josh e foram direto para a escola, que estava amarrotada de alunos e seus respectivos pais, acompanhando os menores. Se juntaram a Amanda, Adriano, Victor e Nicolas, tentando descontrair antes de olharem seus nomes no mural do terceiro ano. Mesmo sendo de turmas diferentes, os nomes eram escritos em ordem alfabética, e quem não estivesse nele, ficaria de recuperação e faria uma segunda chamada. Permaneceram em uma fila, como faziam todos os anos, assim manteriam uma organização.
— Estão preparados? – perguntou Josh, mordiscando todas as suas unhas devido ao nervosismo.
— Se meu nome não estiver neste quadro, favor me apagarem antes que meus pais o façam. – dramatizou Amanda, descontraindo a todos.
— Bom dia, meus alunos. – desejou uma das professoras do terceiro ano. — Como todos os anos, os nomes dos que passaram com nota máxima em todas as matérias no decorrer do ano estarão no quadro. – apontou para o quadro mediano ao seu lado, onde possuía algumas folhas brancas e alguns nomes em uma caligrafia preta. — Aqueles que não tiverem seus nomes de acordo com a ordem alfabética, favor me procurar. Estarei na sala ao lado. Boa sorte. – desejou e se retirou, deixando que os alunos.