capítulo 18.

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Você deu início ao seu ataque rápido quando a fumaça cobriu a visão dos homens, usastes a faca karambit para atacar eles, o italiano sofreu um corte profundo no meio da garganta e assim ele caiu contorcendo-se dolorosamente criando uma poça de sangue no chão das escadas, já o outro, você decidiu apenas espetar o peito atingindo facilmente o coração, em segundos ele já estava morto. Ao se agachar perto das vítimas, na tentativa de achar algo você vasculhou em cada bolso das vestimentas deles. Mas não teve sucesso em achar algo.

— porra.. - irritada você comentou, abanando um pouco da fumaça com uma das mãos.

— você não deveria ter matado os dois de uma vez só, e se eles soubessem de algo que ajudaria a gente? - Ghost perguntou levemente zangado com a situação.

Ghost. - você se vira na direção do tenente, saindo da área que estava mais coberta de fumaça. — não me faça perguntas durante a missão, não queira me ver irritada quando me fazem perder o foco.

Sua voz continuou baixa, com passos apressados você saiu da área de emergência, uma parte do seu corpo estava tomando conta dos seus atos, voltando seus pensamentos para a época que você entrou na SAS onde foi traída pelos seus parceiros de equipe e foi jogada em uma armadilha, na base que você estava antes de ser transferida, muitos não conversavam contigo por saberem demais e outros não puxavam assunto por medo. Pensastes que isso seria igual quando entrou na 141, mas foi diferente, alguns dos membros da equipe conversam com você e até lhe ajudam em alguns momentos.

Depois de ter mandado Ghost calar a boca de uma forma mais "amigável", o loiro te seguia em silêncio e com os olhos presos em você como se o que foi dito para ele estivesse sendo comprovado, seu comunicador apitou e logo a voz suave de Gaz começou a ser transmitida. Ele lhe deu algumas coordenadas de como chegar até a sala onde havia alguns computadores usados para enviar os mísseis e em qual posição os capangas estavam posicionados dentro do estabelecimento, você copiou as informações e tomou continuidade no percurso, ao chegar em uma área "aberta" e extensa, vocês pararam atrás de um carro forte e inspecionavam cada soldado armado que se encontravam espalhados pela quadra.

— você pode ficar com os mais fortes, posso cuidar dos que estão desarmados. - seu comentário foi como um sussurro.

— eu dou um jeito em todos, você fica. - o tenente fala friamente olhando para os soldados rivais.

— isso é trabalho em dupla, não quero ficar de longe olhando você derrubando mais de cinco caras armados. - seus olhos se direcionaram para o maior ao seu lado, enquanto você retirava o silenciador da arma. — acha mesmo que eu não sei que o capitão está vendo cada passo que damos?

— você é imprevisível. - Simon arruma a postura entrando em contato visual com você.

— vocês vão ter que se acostumar com isso. - parecia que a raiva de ser brevemente julgada estava assumindo o controle.

Você se ergueu apoiando a coronha da arma em seu ombro e assim respirando fundo ajustando a bandana em sua face, ele ficou ao seu lado e quando você começou a sair das sombras, Ghost fez o mesmo. O laser das suas armas marcavam os homens que caíam no chão logo após serem baleados, os tiros ecoavam pela grande quadra semivazia, alguns capangas tentavam revidar mas você foi rápida em matá-los antes de conseguirem. Simon cuidou daqueles que estavam no andar de cima, e outros que estavam com armas reforçadas. Mais homens surgiram e cada vez mais você descontava sua raiva acumulada nos tiros.

Simon Ghost Riley [das cinzas ao sangue.]Onde histórias criam vida. Descubra agora