Fique aqui comigo.
Empurro a porta do meu quarto e a tranco logo depois de entrarmos.
Puxo Blake pela sua camisa e o beijo, segurando sua nuca.— Eu estava precisando muito disso. — Susurro, puxando sua camisa para cima, a tirando.
Blake afasta sua boca da minha.
— Bea — Ele me encara. — Nós precisamos conversar.
— Podemos fazer isso depois. — Eu o beijo de novo.
E ele novamente se afasta. Por que ele está agindo assim?
— Combinamos de fazer isso quando as coisas estiverem difíceis. Então, tem algo acontecendo aqui, Bea? — Ele me olha, cheio de preocupação.
— Por que? Não posso querer transar com o meu único amigo sem ter um motivo? — Permaneço com as mãos em sua nuca, o encarando.
— Eu te conheço, Bea. — Ele fala, tentando procurar algum indício em meu olhar que comprove que estou escondendo algo dele. — E não é assim que funciona. Desde que nos conhecemos, só trasamos três vezes. E todas elas foram por conta de algum motivo.
— Eu senti sua falta, Blake. — Coloco uma mão em seu rosto. — E me senti mal pelo o que eu fiz com você antes de vir para cá. Pensei que você não me perdoaria mais.
— E eu pensei que nunca mais te veria de novo. — Ele põe sua mão emcima da minha que permanece em seu rosto. — Eu tive tanto medo.
— É por isso que devemos aproveitar. — Sussuro, com um sorriso malicioso nos lábios, tentando convencê-lo.
Ele fica em silêncio por um tempo, pensativo. Mas, para a minha felicidade, alguns segundos depois ele cede.
— Você está certa. — Ele me puxa pela cintura. — Eu realmente estou precisando transar com a minha amiga durona.
E ele me beija logo em seguida.
Para estreiar a minha cama nova, eu o empurro nela. Vamos ver como é transar nessa cama.Subo emcima de Blake, ainda com meus lábios junto dos seus, e minhas mãos em sua nuca. Ele tira minha blusa e começa a deixar uma série de beijos por mim, começando pelo colo do meu peito até chegar em meu pescoço. Quando sua mão aperta minha coxa e ele permanece com a boca em meu pescoço, sinto uma energia forte e um arrepio em meu corpo todo.
— Bea... — Blake geme, e penso que é de prazer, mas logo depois ele estremece. — Ai! — Arregalo os olhos com o grito dele e tiro minhas mãos da sua nuca. Blake afasta sua boca do meu pescoço e sua mão da minha coxa. — Caralho! Que porra foi essa, Bea?
Olho para ele, confusa.
Mas logo entendo porque ele se afastou.Quando olho para as minhas mãos, um brilho sai delas. Um poder.
O meu poder.
Saio de cima de Blake na mesma hora, escondendo as mãos nas costas. Mas é impossível esconder a expressão em meu rosto. Ah, meu Deus. Eu machuquei ele com o meu poder. Ah, meu Deus!
— Bea... o que foi isso?!
Olho em seus olhos, envergonhada. Ele está confuso tanto quanto eu.
— Nada. — Falo, rapidamente. — Nada.
— Bea... você me queimou!
O desespero me bate. Eu queimei ele.
Ah, merda.
E se ele não gritasse? E se eu não tivesse me afastado? E se fosse tarde demais? Eu podia ter matado ele.
Enquanto isso, repito em minha mente "ah, meu Deus!" o tempo todo, em choque.
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O Sangue do Silêncio
FantasyEssa é a história de uma garota que, ao completar 11 anos, é obrigada a deixar sua casa e sua família para trás, após um ataque surpresa de Eletrics, causando a morte de seu pai bem na sua frente. Sua mãe, antes de ser levada por um deles, pede que...