Capítulo 13 - Sempre A Fernanda

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Luke narrando...

Essa mulher não sabe mesmo com quem está a lidar. Ela acha o quê? Que por que operou a dona da clínica, e a mesma simpatizou com ela está imune?

Vicent: e essa cara? - entro na casa dele e o mesmo fecha a porta atrás de mim.

Caminho até o pequeno bar e sem permissão, me sirvo de conhaque. A nossa intimidade ia até aí, não sou nenhum mal educado.

Eu: Quem ela pensa que é para me desafiar? - dou um longo gole no conhaque e suspiro me sentando na ilha da cozinha. - eu só fui para lá, por que eu quis poupar o trabalho da minha mãe ir para a clínica agora. Afinal, ela está a recuperar - se de uma cirurgia.

Tento explicar para o Vicent que me olha confuso. Sempre que ele tentasse dizer algo, eu não o deixava falar e contava como me sentia. Então, o mesmo passou a olhar para mim em silêncio.

Eu: e ainda se atreveu a dizer que eu tinha muito tempo para ter de ir pessoalmente levar o maldito convite. - me levanto e caminho de um lado para o outro.

Paro de caminhar e olho para o meu amigo.

Eu: não vais dizer nada? - ele sorriu e abanou a cabeça.

Vicent: se eu dizer a verdade tu vais acabar comigo, prefiro nem comentar. - ele diz e se vira para preparar alguma comida.

Suspiro mais uma vez e voltei a me sentar.

Eu: pode falar, não tem problema. - afirmo e ele se virou para mim novamente.

Vicent: até onde sei tu tinhas uma reunião com o Lorenzo, o seu sócio na boate. E adivinha? Seria a essas horas. Mas decidiste ir para lá. O que significa que tu querias voltar a vê - la. Não falas de outra coisa nos últimos dias, mano. - arregalo os olhos.

Eu: e eu que pensei que fosses dizer algo válido. - comento aborrecido. - ela nem é tão interessante assim. - minto descaradamente.

De onde é que ele tirou um absurdo desse? Ok, a Watterson não é feia mas eu e ela não dá para imaginar. A mulher é simplesmente insuportável e se acha no direito de me responder ou me desafiar.

O oposto.

Vicent: então por quê que pediste a minha opinião? - perguntou aborrecido. - eu vou terminar de cozinhar. Vais jantar comigo?

Eu : não. Eu vou para casa e ver como está a minha mãe.

Caminho para a porta após me despedir do meu amigo, mas volto novamente para lhe dizer outra coisa.

Eu: e acredites ou não, ela disse que não poderá ir. Que mulher não aceita um convite para participar em algo realizado por uma das famílias mais importantes de toda a Califórnia, Vicent? Que mulher? - digo alterado e vejo o meu amigo se segurar para não rir.

Vicent: tem certeza de que ela não mexeu contigo? Desde quando te aborreces assim por uma simples mulher? Eu ainda não a conheço, mas segundo o que disseste ela...

Eu: eu as vezes te odeio tanto! - digo e saio por fim da sua casa.

Pego o elevador e vou até o andar de baixo. Localizo os seguranças e juntos vamos até o meu carro. Um deles abre a porta para mim e eu entro emburrado.

(...)

Susan: meu Deus, ela deve ter os seus motivos para não vir. - disse triste após eu ter lhe contado.

O Recomeço - Concluído Onde histórias criam vida. Descubra agora