Vocês gostam um do outro

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Melissa:
É hora de se despedir dos meninos e das crianças. Mesmo sabendo que vamos voltar, me dá uma dorzinha no coração deixar esses marmanjos e os projetinhos de gente por 2 dias sozinhos.

Estava afastada um pouco do pessoal que estava se despedindo um dos outros, para que em alguns minutos pudéssemos partir um direção ao aeroporto e depois a Belo Horizonte.

Enquanto só observava a movimentação ali, inesperadamente, vejo a minha duplinha favorita de princesas apocalípticas.

— tia Mel!. Cecília já chega gritando e correndo com a Valentina.

— Cecília e Valentina, vocês vão se comportar bem, né?. Pergunto aos clones femininos do Luan e Weverton.

— sim, tia. Cecília responde pelas duas, sorrindo sapeca. — a gente vai se comportar, mas na hora no jogo não vamos não. Riu ao ouvir a sua resposta.

— tia, faz um gol bem bonito, tá bom?. Valentina pede com aquela carinha que eu não resisto de jeito algum.

— pode deixar, a tia vai fazer um gol bem bonito. Dou uma piscadinha pra ela, que logo ficou toda vergonhosa.

A pequena junto com a Cecília sairam correndo de perto de mim para ir até as mães, se despedir como fizeram comigo.

— juízo nessa viagem, dona Melissa. Luan avisa apontando o dedo na minha direção.

— juízo é o meu quinto nome, Luan. Solto um sorriso amarelo para o zagueiro, que não se aguento e riu da minha cara de pau.

— Melissa, fica de olho nessa loira pra mim. Veiga pede enquanto observava a noiva caminhar para perto de mim.

— pode deixar, vou socar a fuça dela, caso ela apronte. Aviso o camisa 23, olhando a loira que sem pensar, vira os olhos para a minha pessoa.

— se ela chegar com arranhão aqui, você vai ver, Mel. Ele tem a audácia em me ameaçar.

— não me ameaçe, Veiga, eu posso muito bem chegar aqui e quebrar a sua fuça também. Rebato sério o moreno gato.

— mal posso esperar para ver a Melzinha Jade espancando as adversárias. Scarpa comemora, fazendo o pessoal rir no momento.

— nós que lute para segurar essa mulher para ela não voar no pescoço de alguma adversária. Alessandra comenta rindo de nervoso, pois sabe como eu me transformo em campo de uma simples jogadora, para um demônio raivoso sedento por vitória.

— pegue leve dessa vez, pelo amor de Deus, Melzinha!. Gomez implora de mãos juntas. — da última vez que você foi brigar com uma adversária, a senhorita quase matou a minha esposa.

— ninguém mandou elas se enfiarem no meio, eu tinha total controle da situação.

— hahahah controle só se for pra ter quase mandado a garota direto do jogo para o IML. Respondeu a loira toda achando graça.

Olhei bem séria para ela.

— loira, fica na tua, tá bom. Aviso e ela logo ficou pianinho. — mas enfim, será que já podemos ir?.

— ainda não! A Isa tá vindo ai. Geiza grita ao aparecer na porta do CT.

Tá, fazer o que né, tenho que esperar a boa vontade da dama lá.

Não demorou muito tempo de espera, até finalmente Isa apareceu e com o Piquerez do lado.

— Melzinha! Alguém venho ti dar tchau!. Isabella avisa com a voz alta.

Em silêncio Piquerez deixo Isabella ali e veio até mim.

— achou mesmo que não vinha ti dar um tchau oficial?. Ele pergunta rindo de lado pra mim.

Meu estresse preferido Onde histórias criam vida. Descubra agora