Capítulo 35

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BRYCE

Desci a língua pela pele com cheiro de morango e cravei os dentes arrancando um suspiro dela, lambi da clavícula até a orelha e senti meu nariz em um metal gelado e me afastei pra olhar encontrando um brinco dourado na sua orelha que nunca esteve lá.

— furou a orelha — olhei nos seus olhos e ela sorriu concordando — doeu?.

— não, eu só me assustei com o barulho — sorriu segurando meu pescoço.

— ficou lindo — beijei seus lábios e deitei seu corpo no meu colchão, passei a mão nos seus seios e desci indo em direção ao seu jeans mas Tessa me parou antes que eu conseguisse alcançar o botão.

— eu tô, eh, hoje não vai dar — gaguejou ficando corada e eu me apoiei nos cotovelos ainda em cima dela.

— menstruada? — ela bateu no meu peito com vergonha e eu sorri beijando seu nariz — tudo bem loirinha, eu machuquei você?.

— não — passou a mão no meu rosto e eu beijei seu pulso.

— quer alguma coisa? um chocolate ou remédio, não temos aqui mas eu posso ir comprar — claro que não teríamos remédio pra cólica em uma fraternidade masculina.

— não mas obrigada — me deitei ao seu lado ainda com as nossas pernas enroscadas e nos apoiamos nos cotovelos pra continuarmos nos olhando — como será que vai ser?.

— o que? — ela sorriu e se aproximou pra sussurrar.

— quando a gente fizer sexo, será que vai ser bom pra você? — sorri com essa pergunta sendo feita pra mim enquanto ela estava deitada ao meu lado com o cabelo bagunçado e os lábios vermelhos completamente sexy, e a bunda linda virada pra cima.

— eu vou fazer ser bom pra você, pra mim não tem como ser ruim nem se você tentasse Cooper — apertei seu queixo roubando um beijo e acertei um tapa na sua bunda ouvindo sua risada.

— eu quero muito — concordei e beijei sua testa subindo minha mão até a sua cintura e mantendo ela ali.

— eu também, mas não vamos ter pressa — chamei ela pros meus braços e ela deitou no meu peito suspirando.

— eu tô com fome — sua voz vibrou no meu peito e olhei o relógio na cabeceira da cama, já eram 19 horas e não tínhamos jantado ainda.

— eu vou fazer o jantar, me ajuda? — sentou na cama e sorriu acenando com a cabeça. Na cozinha Tessa colocava a massa pra cozinhar enquanto eu cortava uns tomates, a casa estava uma paz hoje não sei por que, Liam não estava, Logan não estava, e Richie eu vi que estava dormindo quando passei na porta do seu quarto.

— o que tem aqui? — se aproximou das minhas costas segurando minha cintura e apontou pra panela que estava fervendo um molho de tomate totalmente caseiro.

— segredo de família — sussurrei e ela arqueou as sobrancelhas — eu tava querendo te perguntar uma coisa — larguei a colher e ela se virou pra mim me incentivando a falar — você tem falado com os seus pais?.

— as vezes, as vezes minha mãe manda alguma mensagem pra saber das minhas notas — deu os ombros ficando mais séria.

— eles não perguntaram nada sobre mim? não viram nossas fotos no site do campus? — ela sorriu despreocupada e negou com a cabeça.

— eles não entram em nenhuma rede social, acredite é melhor assim, meu pai tem um certo apresso por pessoas ricas tipo você e o seu pai — se arrepiou como se tivesse aversão ao imaginar nós dois juntos.

— se você for ir ver eles no natal você vai contar sobre nós? — odiava lembrar que ela passaria o natal naquela casa e não aqui.

— eu preferia não contar se você não se importar, pelo menos não agora — concordei e voltei a olhar pra panela — eu tenho que ir Bryce, ver a minha mãe.

— tudo bem, vamos discutir isso outra hora — eu tinha ideias que era melhor não deixar ela saber agora, então relaxei e beijei sua bochecha — precisamos dos pratos — dei a volta na cozinha pegando 2 pratos no armário e montei cada um eu mesmo, ralando um queijo parmesão por cima no fim.

— se der tudo errado com o Hóquei você já tem outra profissão garantida — cheirou o prato e sentamos no sofá comendo tudo enquanto ela me fazia assistir Friends. Acabei convencendo ela a ficar e dormir aqui, joguei meu edredom pela cama e ela entrou embaixo enquanto eu apagava as luzes, me juntei a ela e abracei seu corpo por trás em uma conchinha muito confortável, beijei seu pescoço e ela passou a mão na minha nuca em um carinho.

— boa noite Cooper — apertei mais o braço na sua cintura.

— boa noite Holland.

Meu pecado - amores improváveis #3Onde histórias criam vida. Descubra agora