Capítulo 36

3.1K 203 17
                                    

TESSA

Estava andando na arquibancada do jogo sendo espremida pelas pessoas segurando cartazes e tocando cornetas, finalmente cheguei no meu acento encontrando com a Heather sorrindo e segurando dois copos de Coca Cola.

— o seu — me entregou e eu agradeci já dando 3 goles na bebida.

— cadê a Casey? — olhei em volta e ela não estava por perto, Heather deu um sorrisinho safado e piscou.

— foi ao vestiário ver o Logan, já imagino o que estão fazendo — coloquei a mão na boca segurando minha risada.

— mas alguém pode ver eles — imaginei eu sendo pega no flagra mais uma vez e me arrepiei fazendo careta.

— na hora do tesão isso não passa pela nossa cabeça — abraçou meus ombros quando a luz apagou e os jogadores começaram a entrar no gelo parecendo carros de corrida, no escuro não consegui achar o Bryce mas quando o procurei quando acenderam as luzes ele já estava olhando pra mim, senti um empurrão do meu lado direito e ela Casey chegando e me abraçando.

— voltei — arrumei seu cabelo que estava bagunçado e ela sorriu.

— o que você estava fazendo? — apertei os olhos pra ela que sorriu dando os ombros.

— aquele boquete gostoso pra tirar o estresse do meu gato, ele tá todo tenso com esse jogo —
Heather que estava distraída gritando olhando o jogo não me ouviu perguntar pra Casey uma curiosidade.

— você gosta? Quer dizer, é gostoso pra você? — ela entendeu do que eu falava e concordou.

— quando você acha seu parceiro todo gostoso não tem jeito, eu não gostava de fazer em outros caras, mas é o meu Logan — se abanou me fazendo sorrir e foi o suficiente pra me fazer pensar sobre sexo oral enquanto assistia Bryce jogar. Perdemos por 4 pontos de diferença, os meninos passaram putos até a saída lateral e eu e as meninas ficamos esperando os bancos esvaziarem pra conseguirmos descer.

— e a festa na fraternidade ainda tá de pé? — alguém perguntou enquanto nos reuníamos no estacionamento, me aproximei do Bryce e toquei seu ombro fazendo ele virar pra mim.

— você tá bem? — ele concordou passando a mão pelo cabelo molhado.

— vamos lá pra casa, vai ter uma festa que deveria ser de comemoração mas nós perdemos — abraçou meus ombros me guiando até o carro do Liam onde todos nos enfiamos e eu me sentei no seu colo enquanto ele foi o caminho todo com a cabeça enterrada no meu pescoço sem querer conversar, ele estava tão chateado que eu até fiquei com vergonha de estar pensando em sexo, se ele fizesse um carinho nas minhas pernas eu saberia que ele queria o mesmo, mas ele não se moveu.

— chegamos — descemos do carro e entrando na casa já estava cheia, Richie tinha sido o anfitrião da noite e recebeu todo mundo.

— quer alguma coisa? —Bryce perguntou no meu ouvido e meu corpo formigou, bom, querer eu quero.

— uma cerveja — ele concordou abrindo a garrafa pra mim e me entregou, fizemos um brinde e eu dei vários goles pra expulsar a garganta seca.

— vamos ficar só um pouco, se você não se importar, tô sem saco pra festinha hoje — concordei aliviada internamente, vamos subir pro quarto então. Perto das duas da manhã Bryce já estava no seu quarto e eu fui avisar as garotas que dormiria aqui, subi as escadas com uma felicidade esquisita e entrei no seu quarto trancando a porta atrás de mim, Bryce estava sentado na poltrona perto da janela segurando uma cerveja, ele não queria assumir mas estava chateado.

— como você está? — me aproximei passando a mão pelo seu cabelo macio.

— eu tô bem gatinha, só odeio perder — não sabia qual próximo passo dar e Bryce me olhou curioso — você também está esquisita, o que aconteceu?.

— eu estava pensando em umas coisas — parei na sua frente e ele me comeu com os olhos tomando sua cerveja, como se já soubesse o que eu queria — que eu quero tentar fazer, com você — segurei nos seus joelhos enquanto eu me ajoelhava no chão do quarto na sua frente.

— pode fazer o que quiser, você sabe — concordei mas continuei parada, por onde eu começo? — que tal começar me dando um beijo? — perguntou se inclinando até mim e sorri enquanto ele capturava meus lábios, deixei minhas mãos nas suas coxas e Bryce segurou a minha nuca.

— eu basicamente quero usar você pra ter certeza de uma coisa — assumi olhando nos seus olhos enquanto meus dedos abriram seu botão e zíper fazendo ele sorrir safado.

— pode me usar a vontade — seria a primeira vez que eu veria ele pelado, bom, quase isso, e a ansiedade me invadiu com força, ele levantou o tronco me ajudando a descer a calça jeans e restou a cueca preta aprisionando o que parecia um bastão, fez carinho no meu rosto e segurou os lados da poltrona quando eu puxei sua cueca pra baixo, e um pênis grande e grosso saltou quase batendo no seu umbigo.

— nossa — aquilo não caberia dentro de mim, era grosso com veias marcadas, era do mesmo tom da sua pele e a cabeça vermelhinha e brilhante, na verdade era muito lindo — você tem um pênis bem bonito — não acreditei no que eu disse e ele sorriu pra mim.

— que bom que você gostou — com muita curiosidade segurei o membro totalmente duro e Bryce fechou os olhos, arrisquei movimentar a mão e ele tremeu investindo o membro contra a minha mão, olhando o rosto dele tenso de prazer eu mesma me senti pegar fogo, e o meio das minhas pernas me alertando.

— o que eu faço? — ele abriu os olhos suspirando e passou o dedão nos meus lábios.

— você pode só me tocar se quiser, ou pode lamber, só não pode usar os dentes se você gosta de mim por favor não use os dentes — demos risada juntos que morreu no ar quando eu passei a língua na cabeça rosa pra sentir o gosto dele e eu gostei, não só do gosto como também do gemido que ele soltou enquanto franzia a testa, ficando 10x mais gostoso. Deslizei os lábios bem cuidadosa pelo membro e o corpo dele relaxou na poltrona como se eu estivesse fazendo tudo certo então continuei, descobrindo que ver o Bryce com tesão me deixa com tesão, Bryce abriu os olhos me observando e nossos olhos não se desgrudaram, enquanto ele gemia e sorria safado pra mim parecendo satisfeito — puta que pariu Tessa — segurou meu rosto com carinho ficando vermelho e sua coxa tremeu — eu vou gozar — afastou a minha boca e continuou se masturbando enquanto me olhava e assisti ele gozar na própria mão e cair na poltrona enquanto minha respiração estava totalmente descontrolada — meu Deus, você não existe — limpou toda a bagunça com um lencinho que tirou de dentro da gaveta e subiu a roupa, quando se ajeitou se inclinou sobre meu corpo ajoelhado no chão e me puxou pra cima me fazendo quase deitar sobre ele — o que você achou?.

— eu gostei — sorri com os seus beijos no meu pescoço que vieram até a minha boca onde ele lambeu, e eu ainda podia sentir seu pênis duro na minha barriga.

— é mesmo? — concordei sorrindo pra mim mesma, acho que Casey tinha razão — vem aqui — me puxou pela cintura como se eu não pesasse nada me fazendo sentar de lado no seu colo e nos beijávamos enquanto suas mãos abriam meu jeans — que tal uma saia da próxima vez? — brincou me fazendo sorrir e puxei o ar com força quando sua mão deslizou pra dentro da minha calcinha, nos encaramos enquanto ele fazia círculos no meu clítoris e eu gemi alto abraçando seu pescoço e suspiramos juntos com a boca entreaberta até ele lamber minha língua e começamos um beijo apressado ao mesmo tempo em que eu sentia meu orgasmo chegando.

Meu pecado - amores improváveis #3Onde histórias criam vida. Descubra agora