Busco o inalcançável
A flor de inverno que cresce com fulgor
De pé em meio ao esplendor dos vales do torpor
Sua brisa, gélida como uma tempestade de neve
Ao encontrar meu rosto, cintila
Em meio aos lírios dançantes
As margaridas resplandecendo em coro e,
Ao trigo dourado de puro deleite
Deita-se em sua cama de capim
A ninfa ancestral salpicando o bosque,
Quão frondosa pele de marfim
Quão doce lábios de mel
Cascata dançante são seus cabelos
Olhos de rubi
Voltou-se para mim num sorriso
Tragando minha alma ao limbo
Transformou-se em minha perdição
Elevando o esplendor de seus olhos
Tão intenso que a luz angelical ofuscou-me
Espalhou-se através dela
Resplandecendo com amabilidade de Freya
A própria vida, eterna, imortal, fluiu dela sem temor
A luminosidade contínua da aurora,
O brilho gélido do vácuo eterno do céu noturno
A rosa branca dos redimidos.
Por fim, se deitou sob as rochas
Em um caixão frio de amieiros
Pousou as maças de seu rosto
Tragando o mundo para seu sono
Ó amada ninfa dos campos de inverno
Uma vez mais dorme
Levando consigo o gélido sopro
Ondulando pela planície dos campos.
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Dadiva do céu Eterno - Poemas
PoésieSe aprofunde comigo dentro do inconsciente, na pele abrasadora dos sentimentos enquanto vislumbro o mundo, nadando nas aguas sorrateiras do amor, da quietude natural e na mitologia ancestral que mudaram a vida dos homens ao decorrer das eras.