Ramo - (Lindally)

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Plácido buquê de flores amarelas

Coroando os ventos com suas almofadas,

Sementes sem peso dançando ao vento,

Aguardando seu abraço "calorento".

O lançar de sua vontade sobre a terra,

A chama ardente do multiplicar,

O silvo amoroso do fecundar,

Enquanto a terra por ti se cala,

Mantendo o gelo ao solo úmido.

O frio ardido que queima e murcha,

Mas tu não te deixas por ele abalar,

Mantendo firme contra a tormenta a crepitar,

Esperando a primavera chegar,

Suas raízes brotar e aos céus arremessar,

Galgando as entranhas da terra,

Sugando os raios do céu,

Sendo morada dos fungos e pulgões,

Alimento dos bois e leitões,

Para enfim brotar e alastrar,

Para os céus sua semente lançar.

Dadiva do céu Eterno - PoemasOnde histórias criam vida. Descubra agora