Plácido buquê de flores amarelas
Coroando os ventos com suas almofadas,
Sementes sem peso dançando ao vento,
Aguardando seu abraço "calorento".
O lançar de sua vontade sobre a terra,
A chama ardente do multiplicar,
O silvo amoroso do fecundar,
Enquanto a terra por ti se cala,
Mantendo o gelo ao solo úmido.
O frio ardido que queima e murcha,
Mas tu não te deixas por ele abalar,
Mantendo firme contra a tormenta a crepitar,
Esperando a primavera chegar,
Suas raízes brotar e aos céus arremessar,
Galgando as entranhas da terra,
Sugando os raios do céu,
Sendo morada dos fungos e pulgões,
Alimento dos bois e leitões,
Para enfim brotar e alastrar,
Para os céus sua semente lançar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dadiva do céu Eterno - Poemas
PoesíaSe aprofunde comigo dentro do inconsciente, na pele abrasadora dos sentimentos enquanto vislumbro o mundo, nadando nas aguas sorrateiras do amor, da quietude natural e na mitologia ancestral que mudaram a vida dos homens ao decorrer das eras.