Quão formosos jardins possuem tal beleza,
De flores tão sublimes exalando pureza.
Capazes de fazer inspirar os sábios biólogos,
Incitar a animação dos velhos zelosos.
Que aquele cuja borda se estende por seu recanto,
Os montes ondulantes formando um manto.
Em meio à floresta de pinheiros,
Escondidas sutilmente entre as formas verdes em cheiro.
Guardadas pelas ravinas insalubres da quietude,
Em seu jardim reluzem as mais belas bromélias.
Folhas de fogo vivo irradiando furor,
Desde o mais angelical dourado,
Ao mais opaco e cinzento saturado.
Ao azul celeste de brilho vivido,
Ao púrpura suave de tom tingido,
Aos cuidados do mais belo jardim,
Permanece a mais bela das dríades.
De cabelos negros qual céu noturno,
Olhos formosos do mais denso mármore.
Rosto suave deixando que a rigidez ancore,
As maçãs macias onde a paz se move.
Feito as ondas do mar,
Levando as águas cálidas do fundo sombrio,
À superfície morna contra o céu de anil.
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Dadiva do céu Eterno - Poemas
PoesíaSe aprofunde comigo dentro do inconsciente, na pele abrasadora dos sentimentos enquanto vislumbro o mundo, nadando nas aguas sorrateiras do amor, da quietude natural e na mitologia ancestral que mudaram a vida dos homens ao decorrer das eras.