Então... é isso.
Morte
Morte em abundância
Que preenche o meu ser
Meus olhos não são mais capazes de chorar
Pois, esgotei... cada centímetro da minha alma
Então, reluz, oh luz
Da insanidade que me seduz
Ousado, suado
Trilhar o próprio caminho, amaldiçoado
Mas, ainda que... a desgraça seja o meu nome
Não morrerei de fome,
Pois o vazio, me alimentará
De uma virtude, que nada e nem ninguém poderá me roubar
A frieza, valente
De um coração deprimente
É na queda,
Que encontro sentido
Compreendo,
Não há riquezas e nem gentilezas
Capazes de comprar, aquele significado
Pelo qual o mais profundo sofredor, resiste e peleja
Eu estou falando,
E está chovendo
Enquanto o vento,
Ressoa o lamento
E no entanto, transborda
A verdade que nunca falha
De que sob meu nome, desgraça
Insiste, a mais plena graça
A virtude, o poder
Da indignação
Eu sou leve, suave
Alguns poderiam me chamar de covarde
Mas a verdade, é que sei
E por isso, me faço rei
Não de paraísos
Mas de infernos
O trono, reflete a minha glória
O homem morto, que aponta a lança para o sufoco
Enquanto caio, me levanto
Minha espada, quebrada
Mas ela ainda sabe cortar
É o suficiente, para chegar
Aonde o infortúnio me levar
E finalmente, constatar
Que viver,
É sofrer
E, em partes ou absoluto
Desafiar o mundo
Para encontrar... o seu próprio rumo
VOCÊ ESTÁ LENDO
O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de Poesias
PoetryO mundo, os homens... existe uma profunda distinção entre os dois. Duas naturezas complementares, e ainda sim, opostas. Duas forças que colidem dia após dia, travando uma dura e longa batalha. De um lado, o implacável, golpeando e gargalhando, tiran...