No Game, No Life

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Então, vagando por aí
Encontramos dezenas de sonhos...
Desenhados sobre a areia movediça
Eu sei, esquecemos as celas abertas
Nossos velhos demônios cruzarão nossa estrada outra vez
Por que pensamos tanto?
O caminho é sempre o mesmo
Cabeça baixa, respiração cansada
O mundo sempre esteve perdido,
E eu nunca serei capaz de fazer nada
Deixe fluir... ouça o som dos tiros
Caindo e caindo, dezenas de soldados
Por que... nunca sou o alvo dos dardos?
Que azar, ter sorte
Eu deveria sorrir?
Eu deveria agradecer?
Consigo ser tão mesquinho?
Sim, bastam uns goles
Se beber o suficiente,
Terá o bastante,
Para ignorar...
Se alienar
A adorável maldição
O infortúnio, de perceber
A ignorância como bênção
Mais um passo...
Acenda esse cigarro
Vamos morrer...
Mas, vamos perder?
Não se esqueça, dessa dor
Que aperta o coração
Dessa angústia,
Do beco sem saídas
Você ainda têm fôlego...
Não entregue o jogo

O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de PoesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora