Coroa de Espinhos

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Esse vazio...
Ainda irá me matar
Então, ligue
LIGUE A PORRA DESSE SOM

Ela emerge,
De novo e de novo
Sombra maldita
Chovendo sobre o meu fogo
Eu odeio, eu desprezo
Máscaras caem aos milhões
Raízes que descem ao inferno
O corpo seco, pulsando rancor
E de repente, florescem...
Milhares de espadas

Sinto o gosto do meu próprio sangue
Aço selvagem
Maldito propósito,
Eu renego

Avance, tilintando
Em meus ouvidos
A doce perdição
Haverá um amanhã
Mas, eu gostaria de apagar
Enterre sua cabeça,
Mas os demônios ainda escutarão seus pensamentos

Um novo nível,
Subindo e subindo
Caímos
Para aprender a se levantar
Então caímos...
Até aprendermos a odiar

Em frente,
Esmague os seus pés
Contra os espinhos ardentes
O pecado, deslizando
Através de poças de sangue
Eu quero mais...
Adrenalina
Eu quero mais
Dopamina
Eu quero mais
Então...
AUMENTE A PORRA DESSE SOM

Isso...
Eu me sinto, vivo

O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de PoesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora