A Brava Canção

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Eu confesso...
Eu estou sangrando à beira do cemitério
Eu encaro, quem fui e quem deveria ser
Estou desapontado
Mas acho que não poderia ser diferente
O que sinto, o que sou
É uma sombra
Meu espírito,
Sufoca no peso do mundo
Mas, o sorriso...
Ainda está vivo
Porque em meio a desolação
Se achou compreensão
Essa chama que arde
Tão bela, tão sincera
Apontando, o sentido
Que se tornou o meu abrigo
A estrada, de quedas fatais
Desenvolveu a história, daquele que se tornou mais
Forjado, em essência e poesia
Meu olhar, reflete a melodia
Que transcende o espaço-tempo,
A avalanche de fogo,
Denotando essa ousada sintonia
Enxergando, em oceanos de dor
Tesouros, submersos
Os quais se enxerga,
Mas não compreende
Eu sinto, eu entendo
O sopro dos ventos
Embala o sentimento
Que convicto,
Finca garras
Modificando, o sufoco em ouro
Compreendemos que cada centímetro desta jornada
Queima o mais poderoso sentido
Aquele que sempre nos manteve vivos
O sereno, e inabalável
O destemido...
Inconsequente, temido
A chave da porta
Ouça a encantadora canção
Do bravo herói... chamado coração

O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de PoesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora