Outro golpe.
O peso da realidade, então
Se projeta sobre esta alma dormente
Somos tão condenados quanto inocentes
Está tudo no seu devido lugar
Mas quem disse, que iremos aceitar?
Vamos, verme... dê o seu passo letal
Há uma chuva de lava esperando por nós
Mas, não é mais
Do que a tsunami aqui dentro
O que eu sinto, quando estou caindo
É que o estrago será muito maior
Quando eu me erguer, declarando guerra
O mundo estremecerá sob um olhar frio
Alimentando a desordem crescente,
Sinto um alinhamento
O olho de um ciclone,
Ardendo em chamas
Nós destruímos,
Nós trazemos ruína
Quebrando e rompendo,
Limites e sobriedades
Nós trazemos a insanidade
Abençoada pela razão disforme
Tragando realidades
E soprando duras verdades
É tão difícil aceitar,
Todos preferem negar
Se escondem em castelos de areia
Mas, nós somos o vento impetuoso
Que transforma aço
Em cinzas
Ouça o meu nome
Eu trouxe a vingança
Estou armado em perseverança
Destilando ódio para a ignorância
E rugindo punhos,
Diante da petulância
Sim, ouça quebrar
Eu estou enfim atirando
Minhas pedras,
Contra o teto de vidro
Deste mundo adoecido
Na linha de frente,
Nada faz sentido
Esse é o meu sentido
Respiro porque estou vivo
Caminho, pelo comprossimo
Fébril, mas fatal
Você pode enxergar...
O animal, sobrenatural
A besta, indestrutível
Temos fome,
O mundo... é minha presa
Porque... sangrei,
Fundo
Para odiar
Fundo
Para desprezar
VOCÊ ESTÁ LENDO
O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de Poesias
PoetryO mundo, os homens... existe uma profunda distinção entre os dois. Duas naturezas complementares, e ainda sim, opostas. Duas forças que colidem dia após dia, travando uma dura e longa batalha. De um lado, o implacável, golpeando e gargalhando, tiran...