O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de Poesias

Demon's Fate

Imponente
Ou...
Impotente
Você sente
Mas eu, escolho

Você mergulha,
Então...
Afoga ou escuta?
Nas batidas do seu próprio coração
Abrace a dor,
Abrace o ódio
Nós não estamos aqui por acaso
Este é, o acidente fatal
Eu faço dopamina
Eu verso,
De um hemisfério
Que foi esquecido
Sente isso? Adrenalina
Se sinta viva, PORRA!

Não, meu bem
Eu não sou um cavalheiro
E também não sou, um bandido
O que sou? Um fodido!
Eu respiro isso
Eu respeito isso
Esses olhos aqui,
Cansados, vezes selvagens
Indelicados, problemáticos
Perceba... eu não respeito regras
Eu sigo, meu maldito coração
É disso que esse mundo doente
Sente falta...
Eu sou, o escorpião
Veneno ou cura,
Tome sua dose
Você sabe, eu nasci para reinar
Não preciso de coroas
Não preciso de tronos
Eu não preciso de dinheiro
Eu não preciso de emprego
Não preciso de fama
Que conhece, sabe...
Eu sou, simplesmente sou

Os outros... eles podem tentar.
Eles podem falar,
Eles podem gritar
Não adianta
O meu nome, já carrega
O peso, hipnotizante
Destoante, alucinante
Eu sou a droga
Você clama pelo meu nome

Poetas fajutos
Escritores ordinários
Eu não preciso dizer
Que sou o melhor
Eu mostro, sem dó

O lugar que todos almejam
Sempre esteve dentro de mim
Eu não preciso me esforçar
Minha parada é vibrar

Acenda um cigarro
Trague,
Eu sou a fumaça
Inspirando teus pulmões
Não recue,
Teus lábios não mentem
Foda-se tudo e todos, não é?
Sou eu, o que você quer

Então, deixa rolar
Essa poesia
Que mais parece um rap
Eu sou assim
O último astro do rock
O herdeiro de Tupac
Minha poesia, não é poesia
Minha poesia, é inferno
Paraíso

Essa é a explosão
Do leão
Que corre em minhas veias
Esta merda, esta maldita savana
Em que todos morrem e vivem
Existe um lugar, no seio dela
Onde minha imagem
Descansa...
Acima de deuses e ideias
Satisfeito...
Minha insanidade
Essa é a única merda
Que realmente interessa