O Grande Colapso

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Caindo... perdido...
Mas, eu não estou morto
Oh, eu ainda estou vivo
Pelo que lutamos?
Eu estive procurando uma resposta
Pensava ter encontrado,
Um bom sorriso, era tudo de que eu precisava
Mas dia após dia,
Insisto em cair
Até que não reste nada
No qual se agarrar...

Eu não estou pronto,
Eu nunca estive
Eu nunca estarei
Oh, céus...
Eu não sei, o que esta vida, espera de mim
Mas eu posso sentir
Se erga, com suas próprias forças
Este é, o punho do guerreiro
Você entende... um propósito?

Já faz tempo,
Que meu espírito anda quebrado
Eu sou, um remendo
De esperanças e cicatrizes
Funciona o suficiente
Para chegar ao fim do dia
Mas, ainda tenho sede

Então, colido
Contra as paredes
Batendo e voltando, insanamente
Batendo, batendo...
Gritando
E cada vez que golpeio,
E sou impelido para longe
Me torno, mais consciente
Então, outro golpe
Meu corpo,
Chocando-se outra vez
Sangue e dor...
Isso é tudo?

É loucura...
Loucura...
Então, compreendo
Um sorriso maníaco
O animal, desperto

É isso...
Não o ideal
Volto, a colidir
Instante após instante
Incessante
Mais sangue
Mais dor
E no entanto, me ergo
Em loucura
Forjado, além do acaso
Superior, as circunstâncias
Queimando, minha própria chama
Colidindo, como um tornado
Respirando, o caos
E fluindo... a erupção

Se chocando...
Dia e noite se passam
E continuo, colidindo
Finalmente, uma rachadura
Golpeio, mais forte
Até ferir, todas as paredes
Que me cercam, aqui
E... golpes e mais golpes
Infinitos golpes
Sangram, a redoma
Tomada, por rachaduras...
De todos os lados

Não acabou...
Falta muito, ainda
Mas, enquanto eu continuar respirando...
Não haverá labirinto,
Que me impeça, a vida

O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de PoesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora