Afundo
O conflito, quebrou meu mundo
Respiro
Já não vivo, resisto
Desolação,
Eis a minha maior imensidão
A dor, embriagou o meu ser
Já não sei se consigo sobreviver
Não estou perdido, estou destruído
Morte lenta,
Estou em pedaços
E me arrasto, pra todo lado
Atrás de fagulhas de esperança
Me levanto, mas não demoro a cair
Dor e dor, eis o meu sabor
Enfermo e dopado,
O prejuízo fez morada ao meu lado
A angústia,
Instante após instante
Me atire no fogo,
Já não suporto o meu sufoco
Não há mais o que fluir
O sentir, é cair
A febre... chegou a um novo nível
Já não existe mais vida,
Apartada da tragédia
O que sou... é morte
Fatal e abissal
O que tenho, é o sangue
Da minha alma abatida
Já não posso levantar
Mas ainda irei me arrastar...
E com sorte, me enterrar
Tão fundo, tão escuro
Que jamais cogite outro rumo
Porque sonhar e acreditar,
Se tornou pior do que nada
Se tornou a tragédia
Que nunca se cala
O esbelto coração intenso,
Afogou em seu próprio peso
O tormento
Sufocou o renascimento
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O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de Poesias
PoesíaO mundo, os homens... existe uma profunda distinção entre os dois. Duas naturezas complementares, e ainda sim, opostas. Duas forças que colidem dia após dia, travando uma dura e longa batalha. De um lado, o implacável, golpeando e gargalhando, tiran...