Eu não posso dizer
Mas eu posso morrer
Afundar, eis o meu dom
Desço tão fundo
Que nem homem souEu ousei, tentei
E tudo o que colhi, foi dor
O certo, nunca deu em nada
O errado, sempre sufocou
Tudo o que tenho, é dor, e amor
Doença e paixão
Este é o meu somA gota da água,
Foi vocêA partir de agora,
Não sou mais
Um sonhador
Um inocente
Sou o cadáver de um anjo
Infelizmente, só agora fui notar
E já não faz mais sentido voltar
Meu orgulho estúpido,
Jamais permitirá
Eu nunca mais irei ousar,
Me abraçarAfundar, afundar
Até desaparecer
Afundar, afundar
Jamais irei me encontrarUma dura, fria resolução
Descobri que lutei, em vão
Porque, meu destino sempre foi
Afundar, na escuridão
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O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de Poesias
PoésieO mundo, os homens... existe uma profunda distinção entre os dois. Duas naturezas complementares, e ainda sim, opostas. Duas forças que colidem dia após dia, travando uma dura e longa batalha. De um lado, o implacável, golpeando e gargalhando, tiran...