Renegado

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Estou caminhando sozinho,
Porque não existem mais recomeços
Tão somente, luta

Eu andarei quilômetros
Mas não desejo companhia
Em minha cabeça,
Sou a única coisa que existe
Em minha cabeça
Sou aquilo que é real

Eu não quero ouvir
Eu não quero sentir
Nada que desajuste meu ajuste de contas
Não quero me desviar do caminho
Eu preciso estar sozinho
É o único destino no qual acredito

Tudo porque caí,
O suficiente para descobrir
Que não existem salvadores
Mas sim, persistência
Resiliência que navega
Em águas calmas e turbulentas
Fluindo, em propósito

Não existe palavra que conforte,
E nem inspiração mais nobre
A vitória, não espera
Somos nós quem tomamos a direção
A única coisa capaz de mudar o jogo,
Se chama redenção

Ela não virá de mãos alheias
Somente você, e ninguém mais
E nada mais...
Pois, o homem de pé,
É o escudo
E a espada
Que forja e dispersa
Suas promessas

Veja, majestade redimida
Enquanto houver um caminho
Haverá vida

No fundo, sabemos
Que renascemos
Através dos sentimentos
E que não há punho mais forte
Do que aquele que forja a própria sorte

E quem devo ser,
Senão eu
E para o que devo viver
Senão para que jamais seja sobre sobreviver
Pois anseio plenitude

Eu sozinho sei,
Aí está minha lei
Meu coração,
Minha razão
Jamais serão loucura
Pois submerso em mim mesmo
Compreendo,
Que para se erguer o mais poderoso pilar
É preciso, primeiro, se encontrar

Se esvaziar, do mundo
Se preencher, do teu próprio ser
E assim, desafiar
Conquistar, a absoluta certeza

Eu nasci para triunfar
E nada, e nem ninguém, irá me parar

O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de PoesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora