Coroa do Caos

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Leve-me ao delírio,
Oh, banho de fogo
Chamas dançam ao redor deste corpo nu
Desapegado, simplesmente livre
Encarando o universo de igual para igual
Este é o poder,
Do clamor que exala calor
O desejo, florescente
Que uiva sob a noite escarlate
Onde sangue e lágrimas unificam
A maldita canção,
Da fé que se transformou
Em decepção
Mas, o arrogante
Se ergue,
Triunfante e soberbo
Seus olhos sossegados
Saboreando a multidão
De gênios e sábios
Reduzidos a insetos
Ora, mas não era essa razão
Tão perspicaz e sagaz
Detentora, de tudo e de todos?
É tarde demais para descobrir
Eu me assento sobre o trono
O legítimo lugar
Daquele que abriu mão de tudo
Para se encontrar

O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de PoesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora