Quebrado,
Mais um gole
Morto, mas não o suficiente
Desate os nós,
Mostre sua misericórdia
Estou falando, do alto da forca
Há um cemitério dentro de mim
Porque sou tolo,
O suficiente... para amar
Este mundo doentio,
Que me parte em mil pedaços
Rogo, e me detenho de joelhos
Devo permanecer
Ou me rebelar?
O que escondo tão bem?
E por que todos querem me roubar?
Vejo em seus olhos,
Tudo o que não dizem
Sinto em suas palavras
Esse ressentimento...
Como ouso, ser tão livre?
O velho homem morto,
Transbordando em fumaça
Afundo, entre os gritos de desespero
Daqueles que clamem clamam sossego
Eu não sei por que, mas é sempre assim
Encaro no espelho, a verdade em mim
Essa abundância pulsando pelas feridas abertas...
E como um maldito demônio, eu me ergo novamente
É assim, e assim será
Até o fim
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O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de Poesias
PuisiO mundo, os homens... existe uma profunda distinção entre os dois. Duas naturezas complementares, e ainda sim, opostas. Duas forças que colidem dia após dia, travando uma dura e longa batalha. De um lado, o implacável, golpeando e gargalhando, tiran...