A Doce Fúria, O Jardim da Esperança... Enfim, Compreende O Conflito, A Rebeldia

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Pétalas dançantes
Como sonhos dissipantes
Este corpo, transpirando fumaça
Queimando sua própria liberdade
Inflamando-se lentamente, em fúria e compromisso
Eis aí, o que é, estar vivo

Uma expressão vazia,
Ouvidos atentos a sinfonia
Que a chuva quente,
E o peso dos ventos
Alimentam...

Incendiando...
De significado
O jardim da esperança
Sob um céu pesado, nublado
Trovões rugem, em proclamação
Uma terrível exclamação
Eis aí, o teu sentido

A tragédia, irradiante
Um sol vermelho
Para o qual, juramos vingança
Meus olhos, também carregam
O sangue, vertendo em lágrimas
Rubras, que tocam a grama
E arrepiam o espírito
Nunca se viu
Tamanho ardor
Comprimido, na fúria
Que se ergue rebelde
Contra o destino

E os olhos, que tudo espreitam
Impassivos e alheios
Enfim, conhecem
O temor
Quando ele ergue seu rosto
E se vê, em seus orbes
Vingando em agonia e terror... a convicção
Do punho que despertou

O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de PoesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora