E do trono,
Ele diz
"À mim, venha, badalar dos destemidos"
Erguendo a face,
Em desprezo e vigor
Eis que o guerreiro,
Mergulha em cicatrizes
De onde reluz a chama
Que ceifa como lâmina
"Eis que meu orgulho, é ouro"
Descendo as escadas, o palácios às costas
Onde fortalecera o ser,
E passara noites em conflito
Solidificando...
Um sentido, para continuar vivo
Ele se mistura à multidão
Seu olhar, não pode ser questionado
O fôlego em seu peito,
Cria alarde...
Porque suas palavras
Sua meditação
Estão além, da compreensão
"Quem eu sou, o que sou... é isto"
Uma determinação feroz,
Não há consolo ou sorte
Que livre o mundo, de tuas mãos
Eis aqui, diante de ti
"O condenado, a aflição dos deuses"
Que em poder e força,
Se ergue... em passos,
Que queimam indignação
E, em teus punhos
Oh, príncipe guerreiro
Tu trarás, o desespero do desespero
Porque, tu era vingança
Que se tornou perseverança
E no próprio sangue
Em sua própria fúria e doença
Encontrou... uma filosofia esquecida
A justíssima justiça
Que se ergue, ante um universo cruel
Encontrando, na negação, o seu papel
"Eu sou, o renegado, o ingrato... e vejo mais do que os sãos"
Eis aí, o tesouro
O suor, dourado
Submerso sob os pés podres
De um sagrado descaso-----------
Sobre a Música: Ouça ela, ouça inteira, a melhor parte, é o final, haha.
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O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de Poesias
PoesiaO mundo, os homens... existe uma profunda distinção entre os dois. Duas naturezas complementares, e ainda sim, opostas. Duas forças que colidem dia após dia, travando uma dura e longa batalha. De um lado, o implacável, golpeando e gargalhando, tiran...