Tempo...
Que me escorre entre as mãos
Enquanto lágrimas choram em vão
Eu não desisti, mas o ar está acabando
Uma garota, era tudo que eu queria
Mas de repente, nada mais era o suficiente
Eu me perdi, me confundi entre devaneios e desejos
Já não existo mais,
O que resta, é a angústia
Eu afundei, num eterno vazio
E peço, cante o meu nome
Acima das estrelas
Esse sempre foi o sonho
Mas então, uma brisa suave,
Sacode minha cabeça e me guia pelo tempo
Quando perdi, minha simplicidade?
Quando me entorpeci, no veneno da arrogância?
Oh, não... já não sou tão jovem
Cada erro, é fatal
A sabedoria, é difícil
Porque ela sempre aponta contra mim
Preso, em mim mesmo
Fundo demais, para sentir o desespero
Lento e calmo,
Eu dou outro trago
Ouço as sirenes,
A ambulância está lá fora
Outra noite, sob o fantasma do arrependimento
Não, por favor... não me salve
Deixe-me definhar
Deixe-me queimar
Nesta vida triste
Em que me enfiei
Por que seus olhos sentem tanta compaixão?
Não vê, que sou um miserável?
Por que você insiste em me esquentar?
Por que você insiste em me beijar?
Oh, esperança...
Teu encanto,
Me mantém vivo
Não sei se consigo...
Mas suspiro...
Em teu sorriso
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O LABIRINTO DOS SINOS - Livro de Poesias
PoetryO mundo, os homens... existe uma profunda distinção entre os dois. Duas naturezas complementares, e ainda sim, opostas. Duas forças que colidem dia após dia, travando uma dura e longa batalha. De um lado, o implacável, golpeando e gargalhando, tiran...
