Capítulo 13

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Giovanna Veríssimo




Algumas horas sob tortura da minha mente durante o percurso e finalmente eu estava chegando em casa, não sei se isso é bom ou ruim, pois com certeza vou ouvir um monte da minha tia e ter que aguentar as coisas que ela e a Sandra me fazem passar, de repente voltar para casa não me parece tão bom assim como antes, pior agora, que cheguei na porta de casa e estou vendo o carro de ninguém mais, ninguém menos que o vizinho da dona Lorena. Cocei os olhos, isso só podia ser minha mente me pregando uma peça, mas não, estava realmente ali, mas por que? Não é possível que seja por minha causa, nem teria como saber que eu moro aqui ou algo assim. Abro a porta receosa, louca para estar enganada e não dar de cara com ele, mas infelizmente estava, mal entro em casa e me deparo com ele no sofá da sala ao lado da Sandra, minha tia Fátima e a Luiza estão aqui também, minha tia e a Sandra sorriem como se ele fosse dentista, já a Luiza está apenas sendo educada, sei porquê conheço essa cara e esse sorriso torto dela.

- Gi! - Luiza se vira quando ouve o barulho da porta, se levanta do sofá e vem correndo. - Nossa, como eu estive preocupada, não faça isso de novo em. - Me abraça e me dá um tapa leve no braço.

- Mas eu te disse que estava trabalhando Lu, e você viu que não tinha como voltar ontem a noite.

- Mesmo assim. - Se vira e senta de volta em seu lugar no sofá de frente para o deles.

- Onde esteve Giovanna? - Fala num tom firme, sei que a vontade dela era me arrastar pelos cabelos agora, mas com a Luiza aqui e esse homem ela precisa se controlar para não mostrar como realmente é, eu não contei a ela sobre o emprego e pedi que Luiza não falasse nada também. - Sua mãe acabou de morrer e você já está assim, passando a noite fora sem dar notícias ou dizer para onde vai, foi assim que ela te criou? - Já sinto minha cabeça doer com toda essa ladainha, estou cansada, com dor, e amanhã tenho que acordar cedo, só preciso dormir.

- Depois conversamos tia, agora não. - É tudo que digo.

Coloco a mão sobre a cabeça sentindo ela latejar, vou em direção ao quarto direto sem nem falar com a Sandra, sei que para ela não fará diferença, deve ter achado até bom e enquanto ao homem, por mais que eu queira saber o que ele tem para fazer aqui eu estou exausta e tudo que eu menos quero é olhar e estar perto dele depois do que aconteceu hoje. Pego meu pijama, minhas peças intimas e vou direto para o banheiro, tranco a porta e ligo o chuveiro, a água quente caindo sob a minha pele era tudo o que eu precisava para relaxar um pouco os músculos, mas por mais que eu queria passar a minha vida aqui eu não posso, tomo um banho de tempo moderado e saio do box, me seco, visto meu pijama e escovo meus dentes, abro a porta do banheiro que fica de frente para o meu quarto, mas antes que pudesse chegar lá sinto uma mão grande e com um cheiro estranho tapar a minha boca com força enquanto a outra pressiona o meu corpo contra o da pessoa, pessoa essa só poderia ser o vizinho da Lorena. Sinto seu corpo contra o meu, sua genital roçando em mim, sua respiração na minha nuca, sem tirar a mão da minha boca ele me empurra para dentro do banheiro e fecha a porta.

- Hora hora, quem diria que você é a priminha da minha mais nova namorada. - Só pode estar falando da Sandra, isso explica os dois grudados no sofá e a cara dela e da minha tia. - Parece que o destino está cooperando para ficar mais perto de você. - Sorri e se aproxima mais. - Presta bem atenção. - Fica sério e olha bem nos meus olhos. - Vou tirar a minha mão da sua boca, mas você tem que ficar quietinha, nada de gritar, por mais que você fique doida para gemer para mim vai ter que se controlar. - Se aproxima de mim e sinto sua boca perto da minha orelha. - É bom não gritar, pelo pouco que conheço da sua prima e sua titia elas não estão nem ai para você, tenho certeza que vão acreditar em qualquer coisa que eu diga para não perderem o meu dinheiro e a mim. Então se não quiser que as coisas fiquem feias para o seu lado, sugiro que relaxe e aproveite, sei que vai gostar e vai pedir para repetir. - Tira as mãos da minha boca, eu estou tremendo, não tenho reação nenhum, queria gritar, pedir ajuda, empurrar ele, mas não consigo, meu corpo não corresponde. - Boa garota. - Fala ao ver que tirando sua mão eu não gritei, suas mãos abrem sua calça e abaixam a sua cueca, eu continuo inerte, ele pega o próprio órgão e se masturba na minha frente apontando a cabeça do seu pau em minha direção. - Olha como tu me deixa, gostosa. - Fala quando sua ejaculação jorra em minhas pernas, tudo que sinto é ânsia, ele começa a passá-lo em minhas pernas por cima da própria ejaculação. - Nunca viu um pau não? Ou só não tinha visto um tão grande e grosso como o meu? - Não respondo nada, fecho os olhos e viro a cara, só quero que isso acabe. - Pela sua cara nunca viu nada, por isso está assim, podia ter dito antes, prometo que te boto devagarinho para tu se acostumar. - Sorri mais. - Sente só. - Pega minha mão e bota em seu pênis, faz com que eu o segure, fecha os olhos e conduz minha mão subindo do início até a cabeça, sinto vontade de vomitar mas acho que dessa vez vou mesmo, faço ânsia e coloco minha mão livre tapando minha boca, ouço a voz da Luiza me chamar, ele solta minha mão na mesma hora.

Uma babá para ManoellaOnde histórias criam vida. Descubra agora