Capítulo 29

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Giovanna Veríssimo




Separamos algumas frutas frescas, cortamos em formatos pequenos e divertidos para estimular a Manoella a comer, Já tínhamos várias opções de sucos então só despejamos em outros recipientes, alguns biscoitos, encomendamos um bolo de morango e chocolate e também alguns sanduíches naturais na mercearia do condomínio, pensem num lugar caro, mas tudo muito delicioso e bem servido.

Pegamos uma enorme toalha de mesa e colocamos no chão do quintal, aos poucos fomos organizando tudo e foi ficando lindo, quando acabamos pegamos a Manoella e vestimos nela um biquíni pois o dia estava extremamente quente, acabamos fazendo o mesmo, cada uma de nós colocou o seu e partimos para o nosso dia de descanso. A Manu estranhou bastante a grama no começo, olhava, colocava a mão, nos olhava, mas logo se acostumou e adorou, se deixássemos acho que ela teria engatinhado e rolado por cada centímetro de gramado. Passamos protetor solar, comemos, brincamos, cada hora uma de nós se afastava da outra e chamava a Manoella com o biscoito que ela gosta para estimula-la a engatinhar mais, sem exagero mas para quem aprendeu a engatinhar hoje a menina já é bem rápida, fomos fazendo isso e aumentando cada vez mais a distância, ela não se cansava, pelo contrário, parecia ter cada vez mais energia. As duas estavam tão felizes, nunca imaginei ver aquela Lorena rabugenta tão feliz e leve, mas fico feliz com a felicidade delas, elas precisavam disso, até a Manu aparenta estar mais contente sem contar na estrondosa evolução que ela já teve hoje, chego a ficar emocionada.

Lágrimas escorrem do meu rosto enquanto vejo as duas abraçadas, sorrindo, num momento tão puro, numa demonstração de amor tão genuína, a dona Lorena também chora durante o abraço, consigo ler seus lábios dizendo a todo momento "eu te amo", ela repete inúmeras vezes sem parar, a pequena segura em seu rosto e lhe da um beijinho na bochecha, assim meu coração não aguenta, vejo minha pequena mexer os lábios e logo o choro da mãe se intensifica, me aproximo das duas e agora ouço o que ela diz.

- Mamã, mamã! - Ela tenta falar mamãe, abraço as duas e ficamos assim por alguns minutos, quando nos soltamos nossos rostos estão banhados de lágrimas.

Voltamos a comer, brincar e por fim a Manoella dormiu e restamos apenas nós duas.

- Já que ela dormiu vamos entrar? - Pergunto, ela leva uma uva a boca.

- Por que? Não está gostando?

- Não, não é isso, só imaginei que agora que ela dormiu deveríamos entrar.

- E por que não ficamos aqui e aproveitamos o resto do dia?... Só nós duas. - Fala e vejo sua mão caminhar lentamente em direção a mim, sinto sua mão acariciando minhas pernas, ela se deita mas não cessa as carícias, suas mãos sobem e descem com a ponta dos seus dedos me alisando, ela desce e a cada vez que sobe seus dedos vão indo a pontos cada vez mais altos, até senti-los na parte interna da minha coxa bem próximo a minha boceta, como estou com uma saia ela alisava facilmente o tecido da minha calcinha, com o polegar ela sobe e desce com leves carícias na minha vagina ainda por cima da calcinha. - Você é tão gostosa, não consigo resistir a você, tudo em você me desperta, me acorda, me ascende. Juro que até iria tentar ficar longe, mas está ai uma das poucas coisas que eu não sou capaz de fazer, não consigo te ver sem te querer, não consigo me manter longe sem sentir esse perfume gostoso que você tem e que é só seu, sem tocar nessa pele macia e gostosa, mas principalmente sem essas reações do teu corpo quando eu te toco que eu tanto gosto... Você me deixa maluca Giovanna! - Exclama e pressiona seu polegar em mim com força, arfo no lugar, mordo os lábios quando um gemido escapa.

Uma babá para ManoellaOnde histórias criam vida. Descubra agora