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𝗘𝗦𝗧𝗢𝗨 andando pelo orfanato, procurando de cima a baixo por Micaela, mas não a encontro por nenhum canto, é como se o chão tivesse engolido ela, já que eu vi a mesma passando pelo corredor recentemente.
Entro na sala e vejo Guille procurando por algo no sofá, deve ser o controle remoto.
— Guille, você viu a Mica?— Pergunto e o moreno me olha e acena negativamente.
— Por que você tá sempre procurando por ela?— Questiona rindo.
— Pra tirar uma uma dúvida que ficou em aberto; e sempre que eu vou cobrar, ela tá ocupada fazendo alguma coisa, e quando não está, ela some— Falo suspirando.
— Bem, eu que sou namorado dela, também não passo tanto tempo assim com ela— Diz.
— Mas provavelmente deve estar no 24 horas, ela ama aquele lugar— Dá aquela ajeitadinha no óculos e eu assinto.
— Ah, Guille, por que você estava mal naquele dia?— Pergunto relembrando.
— Não deu tempo de você falar, aquele idiota do Barracuda nos atrapalhou, mas agora tá ok— Falo e ele senta no sofá desistindo de procurar o controle.
— Por causa do Yiyo...ou melhor, o meu pai— Fala e passa a mão pelo cabelo de forma frustrada.
— Seu pai?— Questiono.
— Sim...eu o encontrei— Fala.
— E isso não é bom? Eu não entendo, se você o encontrou, por que ainda não tá com ele?— Me sento ao seu lado.
— Não, não é bom, e...ele não sabe que eu sou o filho dele— Fecha os olhos e encosta a cabeça no braço do sofá.
— Dá pra explicar melhor? Não entendo nada— Digo.
— O Yiyo trabalha no 24 horas, em uma oficina de karts, antes de você chegar, a Belén me deu uma caixa com documentos e outras coisas pessoais minhas, ela decidiu me dar agora, porque quando eu cheguei no orfanato, eu era bem pequeno, e ela queria que eu estivesse pronto...— Ele parou por um momento e abriu os olhos.