A𝗣𝗢́𝗦 as aulas acabarem, me despeço de Ivy e Gwen e vou direto para casa.
Meus pensamentos ainda estão voltados para Martín, eu só queria que pudéssemos estar bem.
Foi muito pouco o tempo que passamos juntos, me recordo que há poucos meses atrás, estávamos ansiando para nos vermos novamente, e agora, o Martín não quer nem passar do meu lado.
Meus pensamentos são interrompidos assim que entro em casa.
Antes que possa subir as escadas, sou abraçada fortemente.
— Soledad! — Nádia exclama.
— Oi meu bem, como foi a escola? — Pergunto retribuindo o abraço.
— Foi bem legal, eu até aprendi algumas palavras novas em inglês, a única coisa que eu não gostei foi de ter levado um beliscão. — Nádia fala cruzando os braços.
— O que? Quem te beliscou? — Questiono.
— Uma menina de outra sala, eu tava brincando no pátio e ela do nada me beliscou! A Lucy até passou gelo no meu braço — A pequena diz parecendo aborrecida.
— Você falou com a professora? — Pergunto.
— Falei, mas ela não fez nada, mas eu não deixei barato, depois eu dei um pisão no pé daquela menina. — Ri, mostrando suas banguelas.
— Pelo amor Nádia, como você vai fazer algo assim? Não é desse jeito que se resolvem as coisas. — Digo tentando conter um sorriso.
— Ela quem começou! — Fala.
— Sim, eu sei, mas... Esquece. — Digo suspirando.
— Você poderia fazer pipoca pra mim? Eu vou pra casa da Carey, vamos assistir um filme. — Sorri animada.
— Ué, por que os avós dela não fazem? — Pergunto.
— Porque não estão em casa. — Responde.
Dou uma risada e balanço a cabeça negativamente.
— Não é possível Nádia, como é que eles vão deixar ela sozinha em casa? — Indago.
— Mas ela disse que eles fazem isso direto.
— Nádia, nem pensar que eu vou deixar você sozinha com o pequeno projeto de psicopata. — Digo.
— Ei! Ela é minha amiga, e... E o que significa psicopata mesmo? Ah! Mas a Babayaga vai tá lá. — Ela diz esperançosa.
— A gata dela? — Pergunto.
— Sim!
— Como se ela fosse te proteger. — Suspiro.
— Você é uma chata! Eu vou contar tudo pra Lucy, sua má! — A garota cruza os braços com um semblante emburrado.
— Nádia... Por favor, entenda que- — Começo, mas sou cortada.
— Eu não quero entender nada, você quer acabar com minha única amizade aqui. — Ela fala.
— Quer saber? Tá bom, ok, está bem, você pode ficar com a Carey, mas ela que vai vir aqui, combinado? — A olho aguardando uma resposta.
— Sim! Sim! Sim! Obrigada Soledad, você é a melhor irmã mais velha. — Ela me abraça fortemente e eu sorrio revirando os olhos.
— Ok... Ok, vai lá chamar a Carey. Eu vou me ocupar. — Falo me afastando lentamente.
Ela me dá um último sorriso e sai saltitante.
Sinto uma sede enorme e então deixo minha mochila em cima do sofá, me dirigindo para a cozinha em seguida.
Assim que entro, me deparo com Frankie, a mesma tem os olhos vidrados em um livro, que não é possível ler o título da capa.
— Me surpreende que você goste de ler. — Comento enquanto pego um copo de dentro do armário.
— É, vamos dizer que eu curta ler alguns livros. — Ela fala voltando sua atenção para mim.
— Qual seu gênero favorito? Eu particularmente gosto muito de romance. — Afirmo e abro a geladeira, pegando uma jarra de água.
— Não sou fã de romance, mas não tenho nada contra quem gosta, eu prefiro terror ou mistério, até um pouco de fantasia. — Ela diz enquanto eu dou alguns goles em minha água.
— Entendi, é bem a sua cara mesmo. — Sorrio — O que você tá lendo?
— Ah, O iluminado. — Responde fechando o livro para mostrar a capa.
— Não conheço. — Falo me sentando ao lado dela.
— É uma obra do Stephen King, não vai me dizer que também não conhece o Stephen King. — Ela diz, me fazendo rir levemente.
— Eu conheço, inclusive eu admiro muito os livros dele, e sou muito fã de alguns filmes, mas essa obra em específico eu não conheço. — Explico.
— Eu te recomendo, tem o filme também.
— Não tenho muito estômago pra assistir filmes de terror, mas eu gosto, então vou pensar. — Balbucio.
— Olha... Eu sei que tenho sido meio chata com você desde que você veio morar aqui, eu pensei muito sobre o que você me disse naquele dia na casa da Ivy, e você tem razão, não tenho o porquê de ser rude com as pessoas, principalmente com as minhas irmãs.
— Você disse "irmãs"? — Pergunto com um sorriso se formando em meu rosto.
— Sim, somos irmãs, não é? — Pergunta.
— Frankie! É tão bom ouvir isso! — Digo a abraçando fortemente.
— Ok, nada de muitos abraços — Ela me afasta e eu rio.
— Como quiser, mas... Estamos bem agora, não é? — Questiono, ela acena positivamente.
Me sento ao lado dela em banco e ficamos em silêncio por alguns segundos, que é quebrado imediatamente por mim.
— Tédio, que tal fazermos alguma coisa juntas? — Questiono, ela me olha.
— Como o que?
— Não sei, alguma ideia? — Questiono, ela para por alguns segundos e sorri.
001- Me desculpem a demora pra postar, peço mil desculpas, sei que deve ser chato/frustante ter que esperar tanto tempo pra um cap, mas tenham paciência com a autora 😔.
002- Como cês tão povo? Muita gente sumiu veyr.
003- Vote e comente:).
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𝐼𝑁𝑆𝑈𝐹𝑅𝐼𝐵𝐿𝐸 𝐴𝑀𝑂𝑅||𝗕𝗮𝗿𝗿𝗮𝗰𝘂𝗱𝗮
Fanfic𝚂𝚘𝚕𝚎𝚍𝚊𝚍 𝚟𝚊𝚒 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚞𝚖 𝚘𝚛𝚏𝚊𝚗𝚊𝚝𝚘 𝚊𝚙𝚘́𝚜 𝚊 𝚖𝚘𝚛𝚝𝚎 𝚍𝚎 𝚜𝚞𝚊 𝚝𝚒𝚊, 𝚘𝚗𝚍𝚎 𝚏𝚊𝚣 𝚖𝚞𝚒𝚝𝚊𝚜 𝚊𝚖𝚒𝚣𝚊𝚍𝚎𝚜 𝚎 𝚝𝚎𝚖 𝚚𝚞𝚎 𝚕𝚒𝚍𝚊𝚛 𝚌𝚘𝚖 𝚙𝚎𝚚𝚞𝚎𝚗𝚘𝚜 𝚙𝚛𝚘𝚋𝚕𝚎𝚖𝚊𝚜, 𝚞𝚖 𝚍𝚎𝚕𝚎𝚜 𝚎́ 𝚞𝚖 𝚐𝚊𝚛𝚘�...