𝚃ΗƖᏒ𝚃𝞔𝞔𝑵

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𝗖𝗔𝗠𝗜𝗡𝗛𝗢 de um lado para o outro pelo quarto, por algum motivo desconhecido, me sinto muito ansiosa

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𝗖𝗔𝗠𝗜𝗡𝗛𝗢 de um lado para o outro pelo quarto, por algum motivo desconhecido, me sinto muito ansiosa.

Sou tirada de meus pensamentos tempestuosos quando Lucy entra.

— A Micaela veio falar comigo— Ela revela com os braços cruzados enquanto se encosta ao batente da porta.

— E...o que ela disse? Ah, já sei, sobre trocar de quarto, né?— Meus lábios franzem um pouco.

— Exatamente, eu não sei o porquê desse pedido, eu preferi não perguntar, já que ela parecia um pouco quanto estressada, e com certeza não iria me responder, mas pra você eu posso perguntar, já que eu sei que você certamente vai tirar minha dúvida, então... o que aconteceu?— Ela me olha com uma grande interrogação estampada na cara.

— Discutimos...foi isso, eu tinha dito uma coisa estúpida pra ela, e ela se chateou, mas não foi especificamente por causa disso, ela já tinha uns pensamentos um tanto limitados sobre mim... vamos dizer assim, mas bem, não se preocupa com isso, logo passa— Falo encarando minhas mãos.

Sei que vai passar, eu sei disso, porque eu e minha irmã vivíamos tendo desentendimentos, mas a gente sempre se acertava depois, e sabe por que? Porque nos amávamos muito e não conseguíamos ficar mal uma com a outra— Ela sorri um pouco.

— Não sabia que você tinha uma irmã— Digo.

— Sim, tinha, ela se chamava April

— Por que... você está falando no passado?— Questiono já meio aflita.

— Infelizmente a April já não está mais aqui— Os olhos dela desviam para o chão.

— Ah...eu sinto muito— A abraço apertadamente.

— Oh Soledad... você é uma garota muito doce

Ela acaricia levemente meus cabelos e dá fim ao abraço.

— Não é o que algumas pessoas pensam— Digo.

— Bem, todos pensam diferente, e alguns não pensam com muita clareza em certos momentos, então aí está um ponto para nem todas as pessoas te verem da forma que eu vejo— Ela fala e eu sorrio.

— Muito obrigada Lucy...isso faz eu me sentir um pouco melhor— Agradeço e ela apenas dá um aceno.

— Você tá bem?— Pergunto preocupada.

Eu estou, estou muito bem, se você perguntou isso por minha irmã, ela morreu há 17 anos atrás, então eu tive todo um processo de superação e aquela dor extremamente angustiante que eu sentia, desapareceu com o tempo, me entende?

— Sim, entendo, é muito bom saber disso— Respondo pensativa.

— Ah, querida, sobre a troca de quartos, Micaela vai ficar com Nadia e você vai ficar com a Frankie— Lucy fala se levantando da cama.

— O que?!— Questiono arregalando levemente os olhos.

— Algum problema?

— Não... claro que não, tá tudo certinho, é que eu gosto tanto da Frankie, ela é tão... bem humorada, realmente, e é quase que um choque saber que vou ficar no mesmo quarto que ela, vai ser tão legal...— Digo sorrindo forçadamente.

— Ah, sim, isso vai ser muito bom para vocês duas— Ela fala com o rosto iluminado.

— Sim, sim, muito bom...

— Só uma perguntinha, a Nadia não insistiu pra ficar comigo? Não é querendo me gabar nem nada, mas a Nadia me ama

— Na verdade meu anjo, você ficou com a Frankie justamente porque a Nadia não queria ficar com você— Frankie diz e minha expressão cai.

— Até a Nadia...

— Não fique triste, é passageiro, você mais do que ninguém sabe com a Nadine é, eu estou começando a conhecê-la melhor e eu já notei que ela se chateia quando alguém não a dá atenção, então não é porque ela não te ama mais ou algo do tipo— Lucy me conforta.

— Assim eu espero— Sussurro.

— Bem...eu vou pegar minhas coisas e me mudar pro quarto da Frankie

— Está bem querida, eu vou continuar o catálogo, os outros quartos já estão ficando prontos, só faltam mais coisas a adicionar— Ela deposita um beijo em minha testa e sai.

Logo depois começo a organizar minhas coisas, que não são muitas e quando termino, imediatamente me dirijo para o outro quarto.

Encontro Frankie sentada na cama escrevendo em um pequeno caderninho, fico curiosa rapidamente.

— O que é isso? Um diário?— Questiono e ela parece se assustar um pouco.

— É sim, e eu tô escrevendo sobre ter que dividir o quarto com uma das pessoas mais chatas que eu conheço— Ela brinca— Eu preferia que a pestinha tivesse ficado

— Olha, você no seu canto e eu no meu, você não troca uma palavra comigo, eu faço o mesmo e tudo resolvido, ok?— Espero uma confirmação.

Ela apenas me ignora e volta a olhar para o caderninho, levo isso como um sim.

Me deito na cama vazia e começo a pensar em Barracuda, do porquê ele me ignorou daquele jeito, parecia irritado...mas pelo que eu me lembre, não fiz nada de errado ou falei algo que pudesse magoar ele, disso eu tenho certeza.

Instantaneamente me vem à mente a ideia de ligar, rapidamente desço para a sala e agarro o telefone.

Disco o número da casa de Barracuda e espero alguém atender, em poucos segundos escuto a voz levemente rouca de Martín.

Alô?

Oi Barracuda, podemos conversar?

Ah, é só você

Como assim é " só eu? "

Não importa

Podemos conversar? Você está meio estranho comigo e eu quero saber o porquê

A ligação tá ruim, acho que vai cair, a-a-alô? Eu não tô escutando nada, vai cair, nossa, tá muito ruim, al-

Eventualmente a ligação se encerra, e eu simplesmente fico em choque, ele literalmente fingiu que a ligação tava falhando só pra desligar na minha cara.







JA QUE E PA TOMBAR, TOMBEI

01- AFF😭, se duvidar vai chegar o mês do meu aniversário( Julho ) e eu não vou ter terminado essa fic.

02- Me desculpem a demora pra postar novos caps amores e me desculpem por esse ser curto.

03- Mas eu aí, como cês tão vidocas? Espero que bem.

04- Vote e comente:).

𝐼𝑁𝑆𝑈𝐹𝑅𝐼𝐵𝐿𝐸 𝐴𝑀𝑂𝑅||𝗕𝗮𝗿𝗿𝗮𝗰𝘂𝗱𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora