𝐹Ɩ𝚅𝞔

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N𝗔𝗗𝗜𝗔 me arrasta pela casa de forma insistente para que eu brinque com ela

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N𝗔𝗗𝗜𝗔 me arrasta pela casa de forma insistente para que eu brinque com ela.

— Nadia, eu não posso brincar agora...eu preciso fazer uma ligação— Justifico e ela no mesmo instante faz uma cara emburrada.

— Você vai ligar pro Barracuda? Ah, eu sabia! Sendo deixada de novo por esse garoto de quarta— Ela fala.

— Cuidado com essas palavras mocinha— Cruzo os braços.

— Mas é verdade! Mas...pensando melhor, ele não é de quarta— Ela diz e eu esboço um leve sorriso que logo desaparece.

— É de quinta!— Ela vocifera e sai batendo os pés.

— Nadia, pera aí— Tento chama-la.

Suspiro e decido deixar ela aproveitar os momentos de raiva em paz, depois ela se acalma.

Entro na sala e pego o telefone de cima da mesinha ao lado do sofá, onde me sento a seguir.

Disco os números corretos e espero Barracuda atender.

Se passam vários segundos e ninguém atende, suspiro e assim que vou pressionar pra desligar, ouço uma voz.

Alô? Quem é?— Escuto a voz de uma mulher, que é bem familiar, com certeza é a mãe do Martín.

É a Soledad

Soledad? Ah! Querida, como vai?

Eu vou bem, e a senhora? Como está?

Com muitas ocupações na cabeça, mas tudo está bem

Que bom, eu fico feliz, então...o Martín está?

Não meu amor, ele está no colégio agora

Ah...eu achei que ele estudasse de tarde

Não, não, ele estuda de manhã, quando ele chegar do colégio eu aviso que você ligou

Sim, por favor, eu preciso falar com ele

Você precisa de algo?

Na realidade, sim, o Martín conseguiu uma bolsa de estudos pra mim, e eu tenho que ir na sua casa pegar a documentação

Ah, sim sim sim, eu sei disso, eu não pensei que você morasse aqui

Pois é...

𝐼𝑁𝑆𝑈𝐹𝑅𝐼𝐵𝐿𝐸 𝐴𝑀𝑂𝑅||𝗕𝗮𝗿𝗿𝗮𝗰𝘂𝗱𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora