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— Eu ainda não tô acreditando nisso, ele só...saiu?— Lucía anda de um lado para o outro pelo quarto.
— Sim, eu falei que gosto dele, quer dizer...eu não falei isso, eu só deixei em evidência, mas ele nem ligou, ele não deu a mínima— Digo chateada.
— Ele falou alguma coisa ou ele só foi embora mesmo?— A garota pergunta.
— Sim, ele falou, ele teve a audácia de me dizer: “ Ah, eu já não quero mais nada com você, tchau, fica com o moletom ” tipo? Mas que droga— Retiro o agasalho e o jogo na cama.
— Quer dizer que não vai rolar?— Ela usa um tom desapontado e senta na cama ao meu lado, como se estivesse desolada.
— Pelas circunstâncias, parece que não, eu odeio ele, ele é um idiota, ele dá várias vezes em cima de mim e depois quando eu decido dar uma chance, ele simplesmente me dá um fora— Falo.
— Ele deve ter tido um motivo, tipo, quem ia rejeitar uma garota como você?— Lucía me olha e eu sorrio, mas logo eu começo a pensar.
— Agora que você falou, eu lembro que ele disse que dentro de pouco tempo, já não ia estar mais aqui— Franzo o cenho.
— Não é o que eu tô pensando né? Isso deu a entender que ele vai embora— Lucía diz e eu sinto uma pontada no coração.
— Não... não pode ser isso, ele deve ter dito isso só pra...— Emudeço de repente.
— Quer saber? Eu vou lá na casa dele perguntar— Me levanto decidida.
— Que? Não, como você vai na casa dele há uma hora dessas?— Lucía cruza os braços.
— Nem tá tão tarde assim, mas é melhor eu ir amanhã mesmo, se não vou parecer desesperada— Digo.
— Hummm...e você tá né?— A mais nova sorri.
— Nem começa, olha, eu vou tomar um banho e vou dormir, tô morrendo de sono— Me espreguiço.
— Tá, só não mora lá dentro— A mesma responde e eu rio antes de sair.
★★★
Dou uma batida na porta e Mosca abre.
— Soledad, tá precisando de algo?— Ele pergunta confuso.
— Desculpa estar incomodando, eu só vim falar com o Guille rapidinho— Falo.
— Ah, espera— O garoto fecha a porta.
No mesmo instante, Guillermo sai e me olha.
— Tá querendo falar comigo?— Ele ajeita os óculos sobre o nariz.
— Sim, eu queria saber, como foi com o...seu pai?— O olho com curiosidade e ele sorri.
— Foi muito bom, eu contei que sou filho dele e...ele não reagiu como eu esperava, ele até me abraçou— Sorri mais ainda.
— E o que vai acontecer? Você vai continuar no orfanato? Você vai falar com a Belén sobre isso?— Faço uma pergunta atrás da outra.
— É...conversamos sobre isso amanhã, eu tô com sono, boa noite— Ele fala com estranheza e entra no quarto antes mesmo que eu possa questionar algo.
Volto para o dormitório das garotas, e algumas já estão deitadas.
Lucía acaba de sair do banho e vem até mim.
— Tudo bem?— Ela pergunta.
— Sim... é só o Guille, eu fui conversar com ele, e ele me parecia um pouco estranho— Digo.
— Você sabe, é o Guille, ele às vezes é assim, não liga muito não— Ela me tranquiliza.
— Tá...— Ainda sim, continuo achando a atitude dele meio estranha.
— Boa noite, sonhe com o seu amado— Ela diz e eu reviro os olhos com uma expressão divertida.
— Licença? Vocês poderiam calar a boca, apagar a luz e ir dormir? Poderiam fazer o favor de nunca mais acordar também— Martina fala com um tom desdenhoso.
— Já estávamos indo dormir, naja— Lucía retruca.
— Meninas, por favor, deixem pra se matar amanhã— Micaela diz meio sonolenta e Martina resmunga.
— Boa noite— Lucía apaga a luz e se deita.
01- Oi amores de mi vida!
02- Lindes, tão lindes, bebezinhesdelicades, que acabaram de nascer💅.