Dia Longo

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Tive que abandonar o conforto da cama para começar a organizar o escritório. Como eu estou por tempo indeterminado aqui vou ter que trabalhar de um jeito ou de outro, se não, é capaz de eu ser crucificado quando pisar em Londres. Mas não foi difícil. Como não tem ninguém morando aqui tá tudo organizado demais. Então só tive que colocar meu computador na mesa e me sentar pra começar a trabalhar, mas foi aí que percebi a pilha de coisas que eu tinha pra fazer e que estão atrasadas. E-mails não lidos, papéis para assinar — que me livrei por está aqui —, estratégias para ganhar mais clientes que precisam ser revisadas, além de todas as reuniões que tive que desmarcar. Mas por sorte consegui passar para outros profissionais, mesmo que os clientes não tenham gostado muito, mas pelos desesperos e urgências de alguns não recebi tantas reclamações.

Depois de passar boas horas tentando organizar tudo que tenho que fazer, tirei cinco minutos para descansar meu cérebro, não tô aguentando nem raciocinar direito depois de olhar tanto pro computador. Tanto que as letras parecem se misturar e nem me deixam ler.

— Senhor?— Abro meus olhos e vejo Kurama e Aoda, eles se aproximam e respiro fundo.

— O que foi dessa vez?

— Precisamos aumentar a segurança da casa, já que vamos passar tempo indeterminado aqui, eu e o Kurama já temos algumas sugestões para deixar a casa mais segura. Se o senhor puder escutar agora...

— Estou escutando.

— Provavelmente grupos anti-novas espécies possam tentar nos atacar, então queremos que essa casa se torne o mais segura o possível.— Por que Kurama tá repetindo mesma coisa que o Aoda falou? Eu já entendi isso, ou eles estão achando que eu sou idiota?

— Você devia falar com a Kushina, ela vai fornecer mais seguranças, as casas da redondeza podem servi para vigiar essa, alugamos uma e colocamos homens lá. Eu e o Kurama vamos fazer turnos enquanto você e o Sasuke se recuperam.— Aoda completa e agora entendi a repetição.

— Também temos que colocar câmeras a mais em volta da casa. Só tem por dentro, que são as desativadas, e nas entradas, que são as ligadas, mas essas não tem um campo de visão muito bom. Tem que ter na lateral da casa, para caso tente entrar pela janela. Seria bom armas também.

— O senhor tem que falar com seus pais, eles vão poder nos ajudar, vão poder dar tudo que precisamos.

— Não coloque seu orgulho em primeiro lugar, eu acredito que para você o Sasuke é mais importante que isso, coloque a segurança dele em mente. Grupos anti-novas espécies matam tanto o nova espécie quanto o seu parceiro. Não é hora para ser orgulhoso.

— Eu vou ver isso. Mais alguma sugestão?

— Eu vi que a casa da frente parece está vazia, para alugar, se alugamos a casa seria bom para colocamos homens para vigiar a casa vinte quatro horas. Como eu falei antes. Além de termos um suporte a mais.

Concordo e eles saem do escritório, eu até fico chocado com as falas decoradas, com o Kurama trazendo um problema pra amenizar eu ter que pedir ajuda aos meus pais, além de usar o Sasuke para me render de uma vez. Bem. De certa forma eu já sabia que isso aconteceria uma hora, mas iria evitar o máximo o possível, só que se eu tentar colocar homens e alugar aquela casa vazia minha mãe vai fazer que tudo der errado. Que a casa não seja alugada, e que os homens que eu chamar não apareceram. Independente do que eu fizer ela — sempre — vai está um passo a frente.

Ainda tenho um tempo até tomar uma decisão, mas passou tão rápido quanto um piscar de olhos, então acabei o que tinha para acabar e depois sair do escritório e fui até o quarto.

— Sasuke. Você está pronto querido?

— Não. E nem vou.— Ele está completamente coberto, até seu rosto. Então me aproximo e me sento na beira da cama.

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