Controlando os impulsos

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POV LUIZA:

- Não faz barulho. -- Valentina sussurra. -- Você não quer acordar o Ben.

Sua boca invade a minha antes que eu dê uma resposta, nunca pensei que os lábios dela poderiam ser tão macios.

O tapa que dá em minha bunda me faz arrepiar, sinto o minha intimidade pulsar e gemo em resposta. Seus lábios beijam minhas costas, as leves mordidas que dá em minha bunda arrancam mais gemidos.

- Fica de joelhos. -- Ordena.

Sinto seus seios em minhas costas ao obedecer.

- Você tem me deixado maluca, sabia? -- Diz agarrando os meus seios com força. -- Se fizer barulho eu vou parar, estamos entendidas?

Balanço a cabeça. Eu faria qualquer coisa que ela pedisse, preciso que Valentina alivie a pequena dor no meio das minhas pernas.

Todo o meu corpo implora por atenção, meu clítoris inchado pulsa e vibra cada vez que sua boca beija meus ombros. Quanto mais ela me toca, mais meu corpo pede. Sinto vontade de gritar seu nome, de implorar por mais. Seus polegares passam levemente pelo bico dos meus seios rígidos, ofego quando sinto um tapa em meu sexo.

Porra, vou gozar se ela fizer isso de novo.

Como se me conhecesse perfeitamente, suas mãos desenham cada centímetro do meu corpo.

- Por favor...

- Por favor o quê, Luiza?

Pego sua mão e a guio até meu clitóris.

- Quero te ouvir pedir.

- Me fode! -- Quase imploro.

Agarro a colcha de sua cama quando sinto seu toque, mordo meus lábios com força para evitar emitir qualquer som, e fazê-la parar o que está fazendo. Rebolo para imitar o movimento de seus dedos, quanto mais chego perto do orgasmo, mais eu rebolo.

Apoio minhas mãos na cama, ficando de quatro. A ouço gemendo em resposta. Resmungo frustrada quando ela para de dar atenção ao meu clitóris, mas assim que sinto seus dedos me penetrando a sensação é maravilhosa. Suas estocadas começam devagar, como se tivesse me deixando conhecê-la, a cada espasmo do meu corpo o movimento de seus dedos se torna mais rápido, não demora muito para que eu atinja meu clímax e grite seu nome.

- Dinda, acorda. -- Benjamin levanta minhas pálpebras à força.

- Deixa a Dinda dormir, cara. -- Valentina está deitada na rede próxima ao sofá onde eu dormia. -- Parece que ela estava tendo um sonho tão bom...

Hoje é domingo, Valentina e eu decidimos passar o dia na piscina com o Ben, mas acontece que depois de algumas horas dentro da água cuidando dele que não para quieto um segundo sequer, o sono bateu e eu nem sei quando apaguei.

- Eu quero que ela me veja pular. -- Meu afilhado choraminga.

- Vai lá, tô vendo você. -- Digo por fim ainda tentando assimilar o que está acontecendo.

Benjamin sai correndo e pula na piscina, o colete inflável o traz ao topo em segundos e ele acena animado, retribuo a empolgação e grito algum incentivo.

- Tava tendo um sonho erótico? -- Valentina não me olha, está com os olhos vidrados no celular, mas tem um sorriso sacana nos lábios.

- Quê? Por quê? -- Fico sem jeito.

- Tava dando uns espasmos e gemendo um pouquinho. -- O sorriso aumenta.

- Eu não lembro o que tava sonhando. -- Sinto meu rosto esquentar. -- Devia estar tendo um pesadelo.

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