Eu vou ceder

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Me chamar nos comentários sempre funciona. Tarda... mas falhar, nunca. Kakaka

Boa leitura 😘

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POV LUIZA:

Não passei muito tempo chorando, não sou assim. Eu não choro pelos meus problemas, eu resolvo eles. Me levanto fechando o roupão e vou até o quarto de Valentina, dessa vez a porta está fechada, mas não dou a mínima, abaixo a maçaneta e pronto, estou parada do lado de dentro. 

Valentina está sentada na beira da cama com o rosto escondido nas mãos, Yasmin sentada ao lado dela tentando confortá-la.

- Sai. -- Digo para a loira.

- E vou pra onde?

- Sei lá, dorme com o Ben, vai pro sofá, fica na rede do lado de fora... pode ir até pro meu quarto se quiser, só deixa a gente sozinha.

Levanta os braços em rendição, pega o celular e sai desviando de mim. Fecho a porta atrás de mim e tranco. Valentina continua com o rosto escondido nas mãos, me encosto na porta e espero por um tempo até que ela me olhe.

- Já foi clara o bastante, Luiza.

- Não, ainda não. -- Caminho até ela e a empurro de costas para o colchão.

- O que você...?

- Shi, agora é minha vez de falar. -- Me sento em seu colo me abaixando para alcançar sua boca.

Não faço rodeios beijo seus lábios, a princípio ela parece não querer retribuir, mas logo sinto a mão direita subindo pela minha coxa e a esquerda me puxar pela nuca pra intensificar o contato.

- Nada disso, ok? -- Cochicho contra sua boca. -- Nada de entrar no meu quarto, me deixar daquele jeito e sair sem me dar um orgasmo.

Volto a beijar, meu quadril se move por conta própria em seu colo e imediatamente sinto suas mãos uma de cada lado do meu corpo ditando o ritmo das minhas reboladas.
Desamarro meu roupão e outra vez estou completamente nua por cima dela, a sinto encerrar o beijo e descer com a boca até meu pescoço, ainda me incentivando a rebolar.

Morde, lambe e beija meu pescoço com completo desespero. Puxo sua blusa pra cima e ela me auxilia a tirar, não quero calma, preciso sentir logo o corpo dela no meu, só com uma mão solto seu sutiã e ela o arremessa longe. Passo a língua arrastada por seu mamilo direto e ela geme afundando a cabeça no colchão.

- Nada de me dizer aquilo tudo e não me deixar responder... -- Chupo o bico rígido e puxo o piercing com os dentes. -- Você está me ouvindo ou estou falando sozinha aqui? -- Faço o mesmo no outro seio e sinto suas unhas cravando em minhas coxas.

- Estou... -- Geme. -- Eu estou te ouvindo.

- Ótimo.

Abro o botão da calça e ela se contorce em baixo de mim pra tirar. Saio de cima pra facilitar seu serviço e ela logo está só de calcinha sentada na beira da cama. Me ajoelho no chão entre suas pernas e ela me encara em expectativa.

- Seu quarto fica perto demais do de Benjamin, o ideal seria que estivéssemos no meu... -- Beijo a parte interna de sua coxa. -- Mas dessa vez vamos fazer servir, sua vez de não fazer barulho.

Coloco o tecido da calcinha de lado e passo a língua lentamente de sua entrada até seu clitóris. Ela apoia o corpo pra trás e solta um suspiro arrastado, consigo ver daqui os dentes cravados no lábio inferior tentando evitar um gemido. Faço movimentos circulares no nervo já rígido e ela me acompanha rebolando em minha boca.

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