Capítulo 40 - Diretas & Indiretas

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Publicado em: 01/12/2023

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Nakano trabalhava atento, na expectativa de mais explosões causadas por sua sobrinha, mas curiosamente, as reclamações não vieram e, quando pediu seu assistente para verificar se a menina já havia tido sua primeira falta, pois essa era a explicação mais óbvia em sua cabeça, o rapaz voltou com a surpresa de que não só a jovem estava presente como estava se comportando melhor. Chocado e incrédulo com a notícia, o CEO foi pessoalmente verificar o que ocorria e, ao observar de longe a pequena encrenqueira, ele logo percebeu que algo estava errado. A jovem estava com um semblante apático e, muito pensativa, além de obedecer todas as solicitações sem nenhuma palavra malcriada ou resmungo. Nakano saiu do canto onde estava com o intuito de abordar a sobrinha para saber o que aconteceu, quando sentiu uma mão em seu ombro.

- Não se preocupe chefe... - A voz de Kauhanda soou atrás do CEO. - Ela apenas tomou alguns tapas da vida. - A modelo deu um sorriso tranquilizador quando ele se virou para encara-la.

- Posso ajudar em algo? - Nakano perguntou em um tom preocupado, não queria que a sobrinha sofresse.

- Se o Sr. realmente quer que N'Sinee cresça e mude seu caráter... melhor não. - Kauhanda aconselhou muito sincera. - Esses processos são dolorosos, mas também, são necessários... - Ela suspirou ciente do quão difícil poderia ser. - Vou leva-la para tomar sorvete depois do trabalho, então ela poderá falar, reclamar, chorar e criar suas próprias soluções... - A moça contou seu plano simples para melhorar o ânimo da colega de quarto.

- Obrigado! - Nakano agradeceu com compreensão.

- Não precisa agradecer chefe... No fundo ela parece ser uma boa moça. - Kauhanda queria ter fé.

Na mansão Noppanut, Win estava no escritório respondendo e-mails, lendo e assinando alguns documentos que Mek levou a pedido de Sun. E, enquanto o loiro estava ali trabalhando, podia ver e ouvir, pela porta janela, a risada de Team que aproveitava para mostrar ao mensageiro o jardim, pelo qual tem se empenhado para manter tão belo. O jovem sorriu automaticamente pensando que aquele era o melhor som aos seus ouvidos e, ficava feliz que a criança aos seus cuidados estava voltando a reviver, assim como as plantas que o pequeno tocava. O coração do Nong estava quase curado, então, talvez, haveria lugar para brotar outro sentimento... Os pensamentos do dono da casa foi interrompido por uma leve batida na porta, a qual ele respondeu e, colocou os papéis de lado.

- O chefe queria falar comigo? - Mork perguntou depois de entrar no escritório.

- P'Mork... Vou levar Team para praia no próximo final de semana, como presente de aniversário... - Win informou. - Quero que se junte a nós, meu padrinho não quer quê fiquemos sem segurança e, o Nong se sente mais a vontade quando é você quem nos acompanha. - Ele explicou. - Pode levar P'Sun caso deseje. - O loiro deu um sorriso malicioso em direção ao outro rapaz.

- Estarei providenciando isso... - Mork sorriu sem jeito, mas concordando com a ideia.

Do lado de fora os dois jovens se divertiam, enquanto Team tentava explicar a diferença entre duas plantas das quais Mek achava que era a mesma coisa. O menor aprendeu com duas maravilhosas jardineiras, então, ele jogou todo o seu conhecimento sobre o amigo, que estava disposto a aprender já que era um romântico sem limites, apesar de seu namorado não ser tão sensível a essas coisas. Foi aí, que Team explicou que o que Mek achava ser um tipo de rosa era uma Peônia, que simbolizava o amor verdadeiro, a prosperidade e a felicidade conjugal. O pequeno até incentivou que seu sênior mandasse um buquê de Peônias para Boss, demostrando a seriedade de seus sentimentos e compromisso.

- N'Mek... - Win saiu do escritório pelo janelão que dava direto no jardim. - Os documentos já estão assinados. - Ele informou entregando o envelope de volta ao estagiário. - É bom ouvir que N'Team conhece tanto sobre as flores. - O jovem sorriu enquanto colhia uma Peônia e, a colocava presa na orelha do seu protegido , deixando os mais novos chocados. - Não demore a levar esses papéis para o P'Sun! - O loiro acrescentou para Mek mesmo sem tirar os olhos de Team que tinha as bochechas rosadas enquanto encarava o mais velho. - Vou voltar primeiro... - Mexendo suavemente nas madeixas escuras de Team, Win voltou para o escritório.

 - Mexendo suavemente nas madeixas escuras de Team, Win voltou para o escritório

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- Hamm... N'Team... o que foi isso? - Mek sussurrou para o amigo que permanecia de boca aberta e rosto vermelho.

- Hia deve estar brincando, Phi... - Team balbuciou de volta ainda sem compreender o que aconteceu.

- Ao que parece o chefe estava falando sério... - Mek ponderou. - E, ele sabe o significado... - Ele apontou para a linda flor que adornava a cabeça do Nong.

- Hamm... - Team arregalou os olhos assustado.

- N'Team... eu não devo me meter, mas acho que o chefe está querendo dizer algo... - Mek tentou ajudar o amigo confuso. - Então , o Nong deveria pensar em que resposta daria. - Aconselhou ele. - Bem... Eu vou voltar primeiro... Boa sorte! - O rapaz se despediu deixando o garoto com suas novas preocupações.

Team olhou para o amigo partindo e, depois para a porta por onde Win se foi, o menino se virou para o outro lado e, correu para o quarto. Win que observava detrás da cortina sorriu sabendo que o menino teria muito o que pensar até seu próximo passo, então o deixaria tranquilo por enquanto. O loiro faria de tudo para cumprir sua promessa de ver o menor feliz, assim como Kauhanda que cumpriu a sua de levar Sinee a sorveteria. A jovem ouviu com atenção, enquanto saboreavam duas taças de sorvete e, ficou feliz que o que afetava a outra eram bons sentimentos querendo sair de um coração amargo e cheios de rancor, era um sinal de que ainda havia esperança para a pequena.

- A Nong não deve se afligir tanto... - Kauhanda colocou a mão sobre a de Sinee apertando levemente para dar apoio. - É difícil se reconstruir... mas você vai ver que não precisa ser o que seu pai quer ou o que seus "amigos" querem... Você vai descobrir quem a Sinee quer ser... - Ela disse para acalmar a menina. - Eu sei que isso assusta, mas você vai encontrar seu caminho... E, eu estarei aqui com você! - Ela prometeu com olhos brilhantes e, vendo o canto da boca da colega sujo de sorvete, esticou a mão e, limpou com o próprio dedo, colocando o que veio na boca. - Hum esse sabor é bom! Vou pedir desse agora... Você quer outro? - Kauhanda perguntou como se nada de mais tivesse acontecido.

- Hamm ... sim... - Sinee um pouco envergonhada se limitou a aceitar.

- Ok, vamos saborear outros então... - Kauhanda deu um grande sorriso chamando o atendente para conseguir novas taças.

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